23% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam

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Dado é do estudo ‘Millennials na América Latina e no Caribe: trabalhar ou estudar’.

Segundo o estudo ‘Millennials na América Latina e no Caribe: trabalhar ou estudar’, 23% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam. Este é um dos maiores percentuais entre os países da região da América Latina e do Caribe avaliados.

O levantamento entrevistou cerca de 15 mil jovens entre 15 e 24 anos no Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Haiti, México, Paraguai, Peru e Uruguai.

Embora o termo ‘nem-nem’, frequentemente usado para designar os jovens que nem trabalham nem estudam, possa induzir à ideia de que eles são ociosos e improdutivos, o relatório destaca que a realidade na América Latina e no Caribe é outra: 31% dos jovens pertencentes a esse grupo estão procurando trabalho (principalmente os homens), mais da metade (64%) deles dedicam-se a trabalhos de cuidado familiar (principalmente as mulheres) e quase todos desempenham tarefas domésticas ou ajudam nos negócios de suas famílias. Apenas 3% deles não realizam nenhuma dessas tarefas nem têm uma deficiência que os impede de estudar ou trabalhar.

No Brasil e no Chile, as taxas são mais altas que a média da região. No Brasil, 12% dos jovens ‘nem-nem’ estão aparentemente inativos. No Chile, são 10%.

No Brasil, 49% dos jovens brasileiros se dedicam apenas ao estudo ou capacitação, 13% só trabalham e 15% trabalham e estudam ao mesmo tempo. No total, na América Latina e no Caribe, cerca de 20 milhões de jovens não trabalham e nem estudam.

Para baixar o estudo na íntegra, acesse: https://www.iadb.org/.

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