27 milhões de brasileiros vivem em domicílios impróprios

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A informação é do IBGE.

A última Síntese de Indicadores Sociais, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com dados de 2017, mostrou que 27 milhões de brasileiros (13% da população) vivem em domicílios com ao menos uma das quatro inadequações analisadas.

As quatro inadequações são: ausência de banheiro de uso exclusivo dos moradores daquele domicílio, utilização de materiais não-duráveis nas paredes externas do domicílio, adensamento excessivo (mais de três moradores por dormitório) e ônus excessivo com aluguel (quando o aluguel supera 30% do rendimento domiciliar).

O adensamento excessivo foi a inadequação domiciliar que atingiu o maior número de pessoas: foram 12,2 milhões (5,9% da população) em 2017.

O ônus excessivo com aluguel afetou 10,1 milhões de pessoas (4,9%), num contexto em que 17,6% dos imóveis residenciais são alugados. Essa inadequação foi mais presente no Distrito Federal (9,1%) e em São Paulo (7,1%), as duas unidades da federação com maior renda média.

Em 2017, 5,4 milhões de pessoas (2,6% da população) viviam em domicílios sem banheiro de uso exclusivo. Da população com renda inferior a R$ 406 por mês (US$ 5,5 por dia), 28,6% tinham pelo menos uma inadequação domiciliar (contra 13% da população em geral).

Por fim, 2,7 milhões de pessoas (1,3% da população) viviam em domicílios com paredes de taipa não-revestida, de madeira aproveitada (como tapumes ou madeira retirada de pallets) e de outros materiais considerados inadequados.

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