Os trotes acontecem na maioria das vezes por crianças e adolescentes no período de férias e em entradas e saídas de escolas
O Samu Regional de Araras, que também atende as cidades de Pirassununga e Conchal, recebeu 22.341 ligações durante o primeiro semestre de 2017, sendo que 48% eram trotes, ligações por engano ou para pedir informações. Em Araras o serviço registrou 1.213 trotes durante os primeiros seis meses do ano.
Segundo informações fornecidas por Marili Clélia Souza, enfermeira coordenadora do Samu de Araras, os trotes acontecem na maioria das vezes por crianças e adolescentes no período de férias e em entradas e saídas de escolas. Porém, também há casos de pessoas adultas praticando a brincadeira de mau gosto. Durante os trotes assuntos diversos são relatados com palavras de baixo calão, simulação de acidentes, desmaios, crises convulsivas, entre outros. “Os trotes atrapalham muito o serviço de urgência e emergência, pois cada vez que o Samu é deslocado para atender um caso de trote alguém que realmente precisa do Samu não está sendo atendido”, ressalta Marili.
Segundo uma lei estadual, passar trote é crime e se a ligação falsa for feita para o Samu, a pessoa pode ser multada em mais de R$ 1,2 mil.
Giovanna Peterlevitz – Grupo Opinião