Recomenda-se evitar dar as mamadas com o bebê deitado.
O refluxo gastroesofágico é o retorno repetitivo do conteúdo gástrico ao esôfago. Ele ocorre em 1/3 das crianças saudáveis e constitui uma das principais causas de consultas ao gastroenterologista pediátrico.
Os sintomas mais óbvios nos bebês são vômitos e a regurgitação excessiva, entretanto, o refluxo causa repercussões clínicas como déficit do crescimento, baixo ganho ponderal, dor abdominal, irritabilidade, hemorragias digestivas, broncoespasmo, pneumonias de repetição ou complicações otorrinolaringológicas, como por exemplo otites de repetição.
Esses problemas comprometem o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança, exigindo habilidade no diagnóstico e atenção na escolha do tratamento mais adequado a cada caso, esse é um detalhe muito importante pois cada paciente deve ser avaliado individualmente e receber o tratamento que mais se adequa a gravidade da DRGE.
Os fatores que predispõem a evolução da doença incluem manter o bebê deitado durante e/ou após a mamada, fumaça de cigarro (tabagismo passivo), cafeína (em bebidas ou no leite materno), alergia ou intolerância alimentar e a prematuridade.
As alterações do estilo de vida são a primeira opção terapêutica o que chamamos de medidas anti refluxos!
Recomenda-se evitar dar as mamadas com o bebê deitado, diminuir o volume das mamadas, aumentar a sua frequência, ou seja, que haja o fracionamento dessa dieta, evitar a exposição ao tabaco e juntamente com o seu médico pediatra elaborar um plano terapêutico que inclui dieta exclusiva e uso de fármacos específicos para DRGE.
Informações: Pediatra Dra. Gisele Vieira
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