A espera pelo filho pode causar muita ansiedade

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Saiba como controlar.

Já na infância as meninas aprendem a ser mães. Nas brincadeiras, cuidam das bonecas como se fossem suas filhas, trocam as fraldas, dão comida, passam as roupas, enfim, realizam uma infinidade de tarefas que remetem ao cuidado com os filhos quando se tornarem mães de fato. Inclusive definem a quantidade de herdeiros e os nomes de cada um.

Passam a adolescência com algumas outras preocupações, até que chegam à vida adulta. Com certa estabilidade, envolvidas em um relacionamento, começam os questionamentos acerca da maternidade por parte dos familiares, da sociedade, de si mesmas e do relógio biológico.

Engravidar é uma necessidade que muitas mulheres sentem ao longo da vida. Um desejo que pode parecer recente quando tornado público, mas que já existia no imaginário e pode intervir no processo da realização da maternidade. Tudo porque a ansiedade influência o sistema hormonal da mulher, fazendo com que o cérebro produza substâncias capazes de alterar as funções reprodutivas como a ovulação. Sem contar as modificações do estado emocional.

Ansiedade fora do caminho

Quando a gravidez não acontece naturalmente parece que a situação ganha uma proporção ainda maior permeada pelas dúvidas em relação à busca ou não de ajuda especializada para ver concretizada a vontade de ter o próprio filho. É um turbilhão de emoções, dúvidas e questionamentos. Nesses momentos, é preciso ter calma e controlar a ansiedade. O que pode ajudar é:

Dialogar

O casal precisa ter um diálogo aberto para dividir um com o outro o que pensam e sentem sobre o assunto. Conversar com o companheiro ajuda a mulher a compreender que a responsabilidade sobre engravidar não é somente dela. As mulheres tendem a se responsabilizar sobre a decisão de ter o bebê ou não, e em que momento. E quando há dificuldade de fertilização pelas vias naturais, devido a uma questão cultural, também tendem a acreditar que a culpa é sua quando o problema pode estar no parceiro ou em outra situação que precisa ser avaliada.

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O casal guardar para si as dificuldades que estão enfrentando para se tornarem pais é uma solução, às vezes, nociva. Dividir a situação com outros casais não só alivia a ansiedade como também torna possível ver que outras pessoas enfrentam ou enfrentaram dificuldades semelhantes. Ao perceber que o problema não é exclusivamente seu e que há uma série de alternativas e possibilidades para dirimir a questão novas atitudes podem ser tomadas e uma conduta diferente de enfrentamento , mais positiva, ser adotada.

Distrair-se

Tirar o foco da gravidez ou do futuro bebê também é uma forma de diminuir a ansiedade. Em um ambiente em que a mulher e o homem dedicam-se a atividades adversas à maternidade ou à paternidade a gravidez pode acontecer com mais naturalidade porque ambos estão mais relaxados, envolvidos em outras atividades que também lhes dão prazer.

Parar para pensar

Por fim, o casal precisa avaliar se o desejo de engravidar é de ambos ou se pertence mais a um do que ao outro, ou está relacionada à cobrança de amigos e familiares. Outro ponto a ser avaliado é se tanto o homem quanto a mulher estão preparados para lidar com as diversas alterações na dinâmica familiar vem com o bebê.

O preparo emocional dos futuros pais torna mais fácil o enfrentamento das questões relacionadas à futura gravidez e o caminho a ser percorrido até atingir o objetivo de ter um bebê. É possível pesquisar mais sobre o assunto no E-book “Início da Gravidez Informações importantes para o casal grávido“.


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