PUBLICIDADE
Nesse sentido cabe aos pais um papel fundamental na educação dos filhos
Os pais são os primeiros educadores, e, desde o início, estão incumbidos do sustento material, cultural e espiritual das crianças. Este é um dever dos pais, que de modo algum pode ser delegado a terceiros ou substituído pelo Estado. Todas as vezes em que regimes totalitários quiseram neutralizar este papel dos pais, as tentativas não foram bem sucedidas. Isto porque somente os pais é que devem cuidar da formação ética e moral dos filhos, e prepará-los para a vida. Educação vem do berço, sim.
É preocupante quando vemos a pressão da sociedade pós-industrial, em que jovens casais precisam trabalhar fora (tanto o homem quanto a mulher) e não sabem com quem deixar as crianças, muitas vezes colocadas em creches, quando possível.
Nesses casos, desde a mais tenra idade, estas crianças ficam aos cuidados de instituições públicas, longe dos pais, recebendo influências externas num período que deveriam receber uma atenção integral em casa, no seio de sua família. Mas não é esta a realidade que hoje vivemos, cuja situação deixa lacunas com desdobramentos imprevisíveis no futuro de cada criança vulnerável a esta terceirização.
Mesmo assim, vemos muitos pais assumirem seu papel na educação dos filhos com dedicação e até heroísmo. Apesar das dificuldades apresentadas por uma realidade cada vez mais fragmentada e individualista, muitos pais se esforçam para dar a seus filhos o afeto e a atenção necessárias, e os conhecimentos que precisam para serem pessoas de bem, com princípios e valores que os fazem assumir os desafios da vida com responsabilidade.
Tais valores devem levar os filhos, quando adultos, a serem pessoas participativas e solidárias, ajudando a sociedade a se desenvolver, isto porque tiveram um bom desenvolvimento pessoal, com o apoio efetivo dos pais. E educar, frise-se, é colocar limites. Não é permitir a filosofia do laissez-faire, do “cada um pra si e Deus pra todos” e só alisar a cabecinha de crianças e adolescentes mimados. Isto tem dado resultados catastróficos. Educar é estar presente com amor, carinho e valorização, mas sem permitir que os filhos cruzem a “linha vermelha”.
Foto da capa: João, Elloa e Eduarda
PUBLICIDADE