Abusos na infância podem deixar marcas no DNA, diz estudo

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Para chegar a essa conclusão, os cientistas avaliaram amostras de esperma de homens, já na idade adulta, que haviam sido abusados quando crianças.

Um estudo feito pelas universidades de British Columbia, no Canadá, e Harvard, nos Estados Unidos, revelou que os efeitos de abusos sexuais, físicos e emocionais vão muito além do trauma psicológico.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas avaliaram amostras de esperma de homens, já na idade adulta, que haviam sido abusados quando crianças.

Segundo os pesquisadores, foram encontradas diferenças consideráveis nas amostras de esperma que permitiam distinguir quem havia sido vítima e quem não tinha sofrido nenhum tipo de abuso na infância.

Uma das diferenças era a presença maior, no esperma das vítimas, do hormônio cortisol, mais conhecido como “hormônio do estresse”.

A liberação excessiva desse hormônio provoca alterações genéticas fora do padrão e pode afetar genes ligados à função cerebral e ao sistema imunológico.

Para os cientistas envolvidos no estudo, essas “cicatrizes moleculares” podem ser usadas no futuro para comprovar se uma criança sofreu ou não abuso em casos de investigações policiais e judiciais.


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