Tenente de Pirassununga (SP) diz que corporação adotou postura mais repressiva.
A Polícia Ambiental de Pirassununga (SP) aplicou R$ 5,02 milhões em multas durante todo o ano passado, um crescimento de 50,57% em relação a 2017 quando as autuações somaram R$ 3,35 milhões. Para o tenente Ivo Fabiano Morais, o aumento se deve a uma postura mais repressiva adotada pela corporação durante os patrulhamentos.
Atualmente o efetivo do 1º pelotão em Pirassununga reúne 20 policiais. Eles se dividem em cinco viaturas e dois barcos para patrulhar rios e áreas de 16 cidades, entre elas Araras, Conchal, Cordeirópolis, Leme, Santa Cruz da Conceição e Santa Cruz das Palmeiras.
Segundo o balanço estatístico de produtividade da Polícia Militar do Estado de São Paulo, em 2018 a Polícia Ambiental atendeu 791 denúncias. Durante todo o ano, foram registrados 3,04 mil termos de vistoria ambiental, 502 boletins de ocorrência e 625 autos de infração ambiental.
Em meio às 493 operações realizadas e às 208 refiscalizações, 37 pessoas foram encaminhadas ao Distrito Policial (DP) e cinco delas foram presas em flagrante. Duas armas de fogo foram apreendidas. Ao todo foram feitos 28 bloqueios e 188 veículos foram fiscalizados.
Ocorrências
Em 2018, foram registrados 161 boletins de ocorrência em casos relacionados à flora. Foram fiscalizadas 2,16 mil propriedades rurais, 27 madeireiras e apreendidos 914,32 mil metros cúbicos de madeira. Os policiais também fiscalizaram 116 focos de incêndios.
Em relação à fauna, as ações da Polícia Ambiental geraram 172 autos de infração com 630 aves e 33 animais silvestres apreendidos, 79 criadouros fiscalizados e 26 petrechos de caça apreendidos.
As ações relacionadas a pesca irregular renderam 255 autos de infração e 300 quilos de pescado apreendidos. Foram 873 fiscalizações de pesca, sendo 52 delas durante o período noturno somente na piracema. Os policiais fiscalizaram 149 embarcações, apreenderam 16 delas e 144 redes de pesca.
