Gleizer Nunes Velasco, de 27 anos, alegou na época que encontrou fotos de uma traição no celular da mulher. Familiares relataram agressões constantes e ciúmes.
O homem acusado de assassinar a policial militar Larissa Santos Velasco, em 2015, está sendo julgado no Fórum de Leme (SP), nesta quinta-feira (17). Na época, Gleizer Nunes Velasco, de 27 anos, justificou o crime alegando ter encontrado fotos de uma traição no celular da mulher.
Julgamento
A primeira etapa do julgamento durante a manhã ouviu o réu e outras cinco testemunhas, sendo 3 policiais e a mãe e uma prima de Larrissa. Os depoimentos foram tomados pela emoção e a revolta, com relatos de brigas constantes, agressões e sobre o comportamento de ciúme pelo Gleiser.
Após a pausa do almoço, serão reservadas cinco horas para debate entre acusação e defesa. Depois, será aberta a votação do júri e decretada a sentença. A previsão é que o julgamento termine por volta das 19h.
O crime e suposta traição
Larissa desapareceu no dia 10 de junho de 2015. Dois dias depois, o marido se entregou na delegacia e confessou ter matado jovem. Ele levou os policiais até o canavial, onde estava o corpo.
Contou que os dois discutiram, começaram a brigar e que ele a estrangulou. Depois cobriu o corpo com restos de cana e mato.
Ele alegou que tinha encontrado fotos no celular da mulher de uma suposta traição. A família da policial contou que ele era muito ciumento.
Larissa trabalhava na PM de Limeira, tinha se formado um mês antes, e morava na casa da avó no Jardim São José, em Leme, junto com o marido. Eles estavam casados há um ano.
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