Acusado de assassinar jovem de 21 anos é julgado no interior de SP

PUBLICIDADE

Por Fabio Rodrigues, G1 São Carlos e Araraquara

A Justiça julga nesta quinta-feira (28) em Aguaí (SP) o acusado de matar uma jovem de 21 anos no início de 2017. Walmir Vaz Martins, conhecido na cidade como Juliano, está preso na Penitenciária II de Itirapina (SP). O G1 não conseguiu localizar a defesa dele.

O corpo de Alessandra dos Santos foi encontrado em um canavial com marcas de violência no dia 3 de fevereiro. O suspeito foi preso em maio do mesmo ano.

Um mês depois, a Polícia Civil divulgou o resultado do exame das marcas de sangue encontradas no carro do suspeito. Foi constatado que o DNA do material era da vítima.

Segundo a polícia, o suspeito conhecia a vítima, ambos trabalharam juntos na campanha das eleições municipais de 2016.

Julgamento

Familiares e amigos da vítima em frente ao Fórum de Aguaí — Foto: Sagui Florindo/Gazeta de Aguaí

O júri desta quinta-feira começou por volta das 10h e reuniu familiares e amigos da jovem. Em entrevista ao G1, o pai da vítima, o agricultor Adélcio Ferreira, disse esperar que o autor do crime causou um grande dano a todos.

“Ela era a princesinha da família e ele destruiu a nossa vida, como a da família dele também. Espero que ele pegue a condenação máxima e sei que vai acontecer porque confio em Deus e nas autoridades”, disse.

Desaparecimento

Corpo da jovem de 21 anos foi encontrado em um canavial de Aguaí — Foto: Jornal Gazeta de Aguaí

Alessandra estava desaparecida desde o dia 19 de janeiro. O pai contou que falou com a filha pela última vez antes de ele e a mulher sair para trabalhar.

A ausência da jovem deixou os familiares preocupados. Pais, irmãos e amigos tentaram contato diversas vezes pelo celular, que estava desligado. Nervosa, a família registrou um boletim de ocorrência no dia 27 de janeiro. Nascimento e a mulher postaram sobre o desaparecimento nas redes sociais as informações foram compartilhadas por amigos.

O corpo dela foi encontrado pelo funcionário de um sítio que fazia a manutenção em um canavial.

Em entrevista ao G1, um amigo da jovem contou que Alessandra integrava o grupo de jovens da igreja evangélica e que não tinha inimigos. Era a única mulher entre os cinco irmãos. Gostava de jogar futebol de campo e até defendeu a cidade em algumas competições regionais, contou o amigo.

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT