Crime aconteceu em 2017, no bar em que eles eram sócios; segundo o MP-PR, Juliana foi morta com 14 tacadas na cabeça.
Por Sabrina Coelho e Carla Yarin, G1 PR e RPC Ponta Grossa
Anderson Barbosa de Paula, acusado de matar a mulher com um taco de beisebol, foi condenado a 25 anos de prisão. O julgamento terminou na tarde desta quinta-feira (31), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
O crime aconteceu em julho de 2017, no bar onde eles eram sócios e viviam juntos. De acordo com o Ministério Público, Juliana Nunes, que tinha 33 anos, levou 14 tacadas na cabeça.
Anderson, de 41 anos, foi condenado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e feminicídio – quando a violência é praticada contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.
Ele está preso desde o dia do crime, quando foi detido em Foz do Iguaçu tentando fugir para o Paraguai.

Relembre o caso
O crime aconteceu no dia 27 de julho de 2017. O corpo de Juliana, de 33 anos, foi encontrado pela manhã no bar de propriedade do casal.
No local do crime, Anderson deixou três bilhetes escritos à mão, em que assumia o crime. “Ela pulou em mim com o taco. Só me defendi e acabou. Fiz isso por amor. Ela acabou com a minha vida e me traiu. Dei tudo por ela. Ela sempre quis me enganar. Desculpa”, diziam os bilhetes.
No local também estava o taco de beisebol usado para matar Juliana. Havia meses que os dois dormiam no local para evitar furtos. Anderson foi detido, no mesmo dia, tentando atravessar a fronteira para o Paraguai. Ele fugiu com o carro de Juliana. Ele confessou o crime.

