Jovem de 17 anos foi liberado após ser apreendido pela Polícia Militar em ação conjunta com a Polícia Civil.
Um adolescente de 17 anos, suspeito de executar o guarda civil municipal Filipe Daniel Cassiano, foi liberado após ser apreendido neste sábado (16), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ele confessou o crime. Conforme apurado pela nossa reportagem, a liberação foi feita na presença da mãe do jovem.
O corpo do guarda municipal foi encontrado com marcas de tiros, na manhã de sexta-feira (16), na Rua Dezoito, no bairro Anhaguera. Neste sábado, uma equipe da 3ª Companhia da Polícia Militar foi informada de que os autores do homicídio estariam pela rua onde o crime aconteceu.
Os militares foram até o local, e com o apoio de uma equipe da Central de Polícia Judiciária (CPJ), abordaram os suspeitos, sendo que um deles confessou o crime.
Um adolescente de 17 anos assumiu a autoria de 14 disparos. O primeiro tiro com uma arma de fogo teria sido na nuca. Ele relatou aos policiais que, após isso, liberou a vítima. Porém, ele disparou nas costas do GCM mais 13 vezes. A Polícia Militar (PM) realizou a apreensão com o apoio da Polícia Civil.

Relembre o caso
O guarda civil municipal Filipe Daniel Cassiano foi executado na madrugada de sexta-feira (15), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O corpo foi encontrado com marcas de tiros pela manhã, por volta das 7h30, na Rua Dezoito, próximo à Rua Francisco Conrado dos Santos, no bairro Anhaguera, mais conhecido como Vila do Pirata. A polícia investiga a autoria e o que teria motivado o crime.
Um vídeo obtido pela nossa reportagem mostra o corpo do guarda civil, além de agentes de segurança recolhendo roupas e pertences que seriam da vítima, que já trabalhou como GCM em Praia Grande e, atualmente, exercia a função em Paulínia, no interior de São Paulo.
A Prefeitura de Praia Grande informou que Cassiano foi aprovado no concurso de 2016. “Ele permaneceu na corporação por apenas dois meses. O comando da Guarda Civil Municipal de Praia Grande lamenta a morte do colega”, afirmou, em nota.
A ocorrência foi atendida pela PM, além das GCMs de Praia Grande e de Paulínia. A Prefeitura de Paulínia e a Secretaria Estadual de Segurança Pública foram procuradas, mas não responderam até a publicação da matéria.
A ocorrência foi encaminha para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande. Segundo o Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter-6), as diligências ainda estão em andamento.

