Jovem de 17 anos foi alvejada por tiro de chumbinho enquanto se divertia com a família na última quarta-feira (12). Pai do menino de 9 anos que fez os disparos prestou depoimento e caso foi registrado como lesão corporal.
Uma adolescente de 17 anos está com uma bala de chumbinho alojada no corpo, próximo de uma artéria, após ser atingida por disparos de arma de fogo feitos por uma criança de 9 anos de uma casa ao lado de um pesqueiro de Indaiatuba (SP). O caso foi registrado como lesão corporal.
O caso ocorreu na última quarta-feira (12), mas nossa reportagem teve acesso à ocorrência nesta sexta (14), bem como conseguiu falar com a família da vítima. A mãe da adolescente relata que estava com a família no pesqueiro na região da Vila Furlan quando, por volta das 15h, ouviu os disparos.
“Era por volta das 15h, depois que a gente almoçou, descemos na lagoa para poder pescar e sentamos perto da água. Vimos quando a árvore chacoalhou e minha filha disse ‘tá queimando’. Achamos que era algum bicho, mas quando minha sogra colocou a mão no braço dela, saiu sangue. E o pessoal gritando: ‘tiro, tiro'”, relata a mãe da adolescente.
Com a menina ferida, os pais, que são de Campinas (SP), correram com a adolescente até o pronto-socorro do Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), onde foi constatado que o ferimento era por arma de fogo.
“Era um chumbinho 5.5, que está alojado no braço, devido ao risco de vida. Está muito próximo da artéria. A orientação é esperar, para ver se o corpo vai reagir contra essa bala”, conta a mãe.
As autoridades policiais foram acionadas no momento da ocorrência. A Guarda Municipal esteve no pesqueiro e acionou o Conselho Tutelar. O pai da criança que fez os disparos prestou depoimento e foi liberado.
O pai da criança que fez os disparos disse que o filho pegou a espingarda sem sua autorização. “Ele estava brincando no quintal da minha casa, não tinha noção. (A arma) fica dentro do meu quarto. Foi um acidente”.
Em nota, o Conselho Tutelar de Indaiatuba informou que tomou ciência do caso por meio da Guarda Civil Municipal e que agendou visita às famílias. “A criança de 9 anos de idade, bem como sua família passarão por uma triagem social e serão encaminhadas aos serviços de apoio e acolhimento municipais”, diz o texto.