Advogado bêbado atropela e mata estudante em calçada

PUBLICIDADE

Segundo a policia, o advogado assumiu que tinha consumido 4 ou 5 garrafas de cerveja. Antes do atropelamento, homem bateu contra um carro, fugiu em alta velocidade e atravessou canteiro de avenida.

Um advogado bêbado atropelou e matou um estudante de 20 anos, em Suzano, na noite desta quarta-feira (18). Antes do atropelamento, o homem bateu contra um carro, fugiu em alta velocidade e atravessou o canteiro. Acidente foi na Avenida Brasil, no Jardim Monte Cristo.

Segundo a policia, o advogado assumiu que tinha consumido 4 ou 5 garrafas de cerveja de 600 ml. O teste do bafômetro constatou que ele tinha 0,57 miligramas de álcool por litro de ar, enquanto o limite legal é de 0,3 miligramas.

Segundo o boletim de ocorrência, Vinícius Silva Martins caminhava pela calçada da avenida por volta das 22h30 quando foi atingida.

De acordo com o boletim de ocorrência, o advogado Filipe Domingos Bueno Lime, de 38 anos, foi preso em flagrante por homicídio culposo na direção de veículo automotor. 

Assim que os policiais militares chegaram ao local encontraram o carro capotado e o corpo da vítima a 50 metros de distância. O motorista estava preso ao cinto de segurança e declarou ter consumido bebida alcoólica.

Segundo a polícia, o motorista bateu em um carro perto do viaduto da Avenida Prudente de Morais e fugiu em alta velocidade pela Avenida Brasil. Quando o advogado estava perto do limite com Poá, ele perdeu o controle passou pelo canteiro central e atingiu o estudante do outro lado da avenida, prensando-o contra a parede de duas lojas.

Por causa da força do impacto, alguns carros que estavam no interior das lojas também foram atingidos.

O motorista tinha algumas escoriações e foi levado à Santa Casa de Suzano.

O advogado disse ainda que dirigia em alta velocidade pela Avenida Brasil quando perdeu o controle do carro, atravessou o canteiro central e capotou. No entanto, o advogado disse não lembrar do atropelamento e nem de bater nas lojas.

Ele foi preso em flagrante e a pena, neste caso, ultrapassa quatro anos de reclusão sem possibilidade de fiança.

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT