Advogado de Cristiano Ronaldo diz que documentos sobre estupro são falsos

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Advogado Peter S. Christiansen insiste que relação foi consensual e que partes do contrato foram ‘alteradas e/ou completamente fabricadas’

O advogado americano Peter S. Christiansen, que vai defender o português Cristiano Ronaldo na denúncia de estupro feita pela modelo Kathryn Mayorga, afirmou nesta quarta-feira, 10, que os documentos que foram divulgados pela revista alemã Der Spiegel sobre o caso são falsos.

“Os documentos que supostamente contêm declarações do senhor Ronaldo e foram reproduzidas na mídia são puras invenções”, afirmou o advogado em comunicado divulgado pela Gestifute, a agência que representa o astro da Juventus.

Christiansen afirmou que os documentos foram roubados por um hacker e a revista acabou “irresponsavelmente” por publicá-los. Denunciou também que “partes significativas” desses documentos foram “alteradas e/ou completamente fabricadas”.

“Cristiano Ronaldo não nega que aceitou realizar um acordo, mas as razões que o levaram a fazê-lo estão, pelo menos, sendo distorcidas. Esse acordo não representa de modo algum uma confissão de culpa”, explicou o advogado, que reiterou que a posição do jogador sempre foi e continua sendo a de que se tratou de uma relação consensual.

“Cristiano se limitou a seguir o conselho de seus assessores para pôr fim às acusações ultrajantes contra si, por isso optou pela assinatura do acordo que agora a outra parte descumpriu”, acrescentou Christiansen.

Suposto processo de Cristiano Ronaldo divulgado pela revista Der Spiegel (Der Spiegel/Reprodução)

Entenda o caso

Kathryn Mayorga, uma modelo americana de 34 anos, acusou Cristiano de tê-la estuprado em 2009, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Os dois se conheceram horas antes, em uma festa no hotel Palms, em Las Vegas, quando ele ainda era jogador do Manchester United. Depois da festa, o português levou Kathryn para sua cobertura no hotel e, supostamente, a obrigou a ter relações sexuais com ele.

Além disso, Kathryn contou que o atacante pagou 375.000 dólares (cerca de 1,4 milhão de reais pela cotação atual) para que ela não tornasse o caso público. A modelo alegou que aceitou a oferta do português na época porque estava assustada. O jogador negou as acusações e criticou o “espetáculo midiático montado por quem quer se promover às minhas custas”. Segundo seus advogados, a relação foi consensual. (com agência EFE)


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