Águia 22 da Polícia Militar realiza resgate de criança vítima de afogamento no litoral de SP

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No local, embora seja uma ocorrência delicada, mesmo após três paradas cardiorrespiratórias, todos os procedimentos protocolares foram feitos e a vítima foi embarcada e transportada com vida até o Hospital da Vila Industrial.

Na tarde de quinta-feira (19), o helicóptero Águia 22, do Comando de Aviação “João Negrão”, Base de Aviação São José dos Campos (SP), realizou o resgate aero médico de uma criança de 4 anos, vítima de afogamento na Praia do Lázaro em Ubatuba, no litoral de São Paulo. A equipe foi solicitada pelo COBOM – Centro de Operações dos Bombeiros.

No local, embora seja uma ocorrência delicada, mesmo após três paradas cardiorrespiratórias, todos os procedimentos protocolares foram feitos e a vítima foi embarcada e transportada com vida até o Hospital da Vila Industrial em São José dos Campos. Local onde passará pelos demais procedimentos médicos para a manutenção da vida.

No Brasil, os afogamentos são a segunda maior causa de morte e a sétima de hospitalização por motivos acidentais entre crianças com idade de zero a 14 anos perdendo apenas para acidentes em trânsito. Mas, estudos demonstram que 90% desses acidentes poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção.

O afogamento normalmente ocorre de maneira rápida e silenciosa. Pode acontecer em um breve momento em que a criança encontra-se sem supervisão. Em apenas dois minutos submersa, a criança perde a consciência. Após quatro minutos, danos irreversíveis ao cérebro podem ocorrer.

Por possuírem a cabeça mais pesada que o corpo, crianças de até quatro anos de idade ainda não têm força suficiente para se levantarem sozinhas e nem mesmo capacidade de reagir rapidamente em uma situação de risco. Por isso, em caso de queda ou desequilíbrio, elas podem se afogar até mesmo em recipientes com apenas 2,5 cm de água.

No caso dos adolescentes o perigo vem pelo fato de que eles têm mais chances de superestimar suas habilidades e subestimar situações perigosas, pois embora muitas vezes não tenham experiência, os adolescentes tendem a se sentir invencíveis. Além disso, os adolescentes geralmente sentem que estão sendo julgados por seus colegas e podem tentar acompanhá-los ou impressioná-los, mesmo que não possuam as habilidades e a experiência de nadar.

Falar sobre o assunto com os adolescentes é super importante, tocando no assunto abordando fatos como o do uso de álcool e drogas aumentar o risco de afogamento. 

Segundo a ong “Criança Segura Brasil” uma série de cuidados simples podem serem tomados para prevenir que acidentes de afogamento ocorram dentro, e fora de casa, garantindo assim mais segurança para aproveitar esse verão.

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Dicas de prevenção

Geral

Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Nessas situações, garanta que um adulto estará as supervisionando de forma ativa e constante o tempo todo;

Ensine as crianças que nadar sozinhas, sem ninguém por perto, é perigoso;

O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento;

Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência sempre visível (SAMU: 192; Corpo de Bombeiros: 193);

Muitos casos de afogamentos acontecem com pessoas que acham que sabem nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;

Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também;

Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outros líquidos, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio;

Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.

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Piscina

Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança. Atenção! Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes;

Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água.

Águas naturais

Tenha certeza que as crianças estão nadando em áreas seguras de rios, lagos, praias e represas;

Ensine as crianças a respeitarem as placas de proibição nas praias, os guarda-vidas e a verificarem as condições das águas abertas.

Ambiente doméstico

Depois do uso, mantenha vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis;

Deixe a porta do banheiro e da lavanderia fechada ou trancada por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário abaixada (se possível, lacrada com um dispositivo de segurança);

Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.

Qualquer dúvida procure sempre um pediatra. Todas as informações fornecidas neste website têm caráter meramente informativo, com o objetivo de complementar, e não substituir, as orientações do seu(sua) médico(a).

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