Alunos da rede estadual de SP recebem kits escolares para estudar em casa

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Retirada de material didático aos estudantes e do manual de orientações às famílias começou na semana passada.

A diretora da Escola Estadual Marina Cintra, localizada na Avenida da Consolação, em São Paulo, comenta que os pais e responsáveis foram gentis e ficaram satisfeitos com as orientações recebidas e os cuidados tomados em relação aos kits para os alunos da rede estadual. De acordo com Alessandra Machado, os familiares estão apreensivos em relação à continuidade do ano letivo a distância, mas estão dispostos a fazer o que for necessário para auxiliar os filhos.

Para manter os estudantes da rede estadual motivados a estudar durante o isolamento social, a Secretaria de Estado da Educação passou a distribuir, desde a semana passada, 3,5 milhões de kits com material pedagógico e de orientação para este período de pandemia de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Segundo Renan Rossini, pai de Randara Rossini, de 8 anos, aluna do 3º ano, a escola foi fantástica na organização e orientação quanto à retirada do material. “Mais de 90% das pessoas estavam usando máscaras e, aquelas que não estavam, eu doei as caseiras que eu faço. Não teve aglomeração e a entrega foi feita com um cronograma e uma fila de distanciamento. Havia uma divisão dentro do prédio da escola, por séries para evitar confusão”, revela.

Tiago Augusto Soares Pereira, diretor da Escola Estadual Caetano de Campos, localizada também no centro de São Paulo, afirma que os kits foram entregues para mais de 90% dos alunos.

“Seguimos um cronograma durante a semana passada, dividimos por turmas e horários e fizemos escala de servidor. Em um balcão deixamos as listas para os alunos/pais assinarem, já com o material separado para a entrega. Anterior a isto fizemos ampla divulgação do cronograma na página do Facebook da escola e no blog. Agora começa a repescagem”, explica.

Sobre os kits

Cada aluno dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio receberá um kit com quatro apostilas: de Língua Portuguesa, de Matemática, com orientações gerais e sobre a utilização do Centro de Mídias SP. Serão impressos 13 milhões de materiais.

Já os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental receberão kit com quatro apostilas, além de um livro, um gibi da Turma da Mônica e uma ficha de leitura cada. Ao todo, são 1,2 milhão de unidades de livros e gibis.

Com as cartilhas, os pais poderão ajudar os filhos e contribuir com sua formação, independentemente de sua escolaridade. Para isso, é importante que organizem uma rotina para que os filhos possam estudar todos os dias.

Para o desenvolvimento das atividades escritas, familiares alfabetizados ou professores, à distância, eles poderão apoiar os alunos e responsáveis no entendimento dos materiais enviados.

Opções de estudo

O aplicativo Centro de Mídias SP (disponível para os sistemas Android e IOS) foi criado para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, com a utilização de tecnologias para a formação de professores e a transmissão de aulas para os alunos da rede estadual de ensino de São Paulo.

Por meio dele, é possível assistir e participar de aulas, ao vivo, e com interação, com professores da rede estadual e outros especialistas, além de outras programações de educação, cultura e entretenimento com conteúdos desenvolvidos pela Secretaria de Educação e também cedidos por instituições parceiras, pelo celular ou pela TV.

Para ter acesso, estudantes e professores da rede estadual terão de fazer o login com os mesmos dados usados na Secretaria Escolar Digital (SED). O aplicativo Centro de Mídias SP foi desenvolvido pela IP.TV e doado à Secretaria de Estado da Educação durante a suspensão das aulas.

Além da ferramenta que vai viabilizar o ensino presencial mediado por tecnologia, o Governo de São Paulo também entrou em acordo com a TV Cultura, que vai transmitir as aulas por meio dos canais digitais 2.2 – TV Univesp e 2.3 – TV Educação.

Calendário

As aulas na rede estadual de São Paulo estão suspensas desde o dia 23 de março como medida de controle à propagação do coronavírus. A pasta antecipou o período de férias e recesso escolar, e as aulas que contarão como dias letivos recomeçaram no dia 27 de abril.

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