Doze alunos do curso de química tentam arrecadar R$ 30 mil até o fim do ano.
Doze alunos do curso de química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em Araras (SP) criaram uma vaquinha virtual e fazem rifas para arrecadar dinheiro para dar continuidade a um projeto de extensão desenvolvido em Itacaré (BA).
O objetivo é arrecadar cerca de R$ 30 mil para que os 12 bolsistas possam viajar no fim deste ano ou começo de 2019. Para isso, eles rifam um quadro e já rifaram uma cesta de cerveja artesanal.
A ideia do projeto Programa de Educação Tutorial (PET) da UFSCarbaseia-se na conservação de tartarugas marinhas e na clonagem do araçá albino, uma espécie classificada como extinta. Os estudantes encontraram duas árvores na reserva de Itacaré.
O grupo também realiza o “Carrinho da Ciência”, que consiste em dar aulas de química para alunos do ensino médio. A parceria começou em 2015 com o Colégio Estadual Aurelino Leal, que desenvolvia atividades de educação ambiental nas matas da região e também de conservação das tartarugas de uma praia em frente à escola, além de atividades de valorização da consciência negra.
Segundo o professor doutor Ronaldo T. Pelegrini, além dos movimentos sociais e ambientais já implementados, Itacaré conta com mata Atlântica preservada e é uma região de desovas de quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil.
“No mundo todo há sete espécies, portanto a região de Itacaré é muito importe para desenvolvimento destes estudos, além de uma rica cultura afro-brasileira”, disse.
Interação
Os estudantes baianos são alunos do ensino médio e participam com os alunos da UFSCar nas atividades que são planejadas pelos dois grupos.
Os universitários aprendem com os estudantes baianos sobre biodiversidade, conservação das tartarugas marinhas e sobre os eventos de valorização da consciência negra.
“Em contrapartida, os alunos da UFSCar preparam aulas práticas de químicas. O que existe é uma troca de conhecimentos”, disse Pelegrini.
Desde 2015, cinco grupos da UFSCar já participaram de atividades de extensão na Bahia. Os grupos permaneceram de 10 a 25 dias na região onde tiveram aulas de temas diversificados da cultura brasileira.
Aviso: Os comentários só podem ser feitos via Facebook e são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros, sendo passível de retirada, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.
Tem uma sugestão de reportagem? Nos envie através do WhatsApp (19) 99861-7717.
