Ameaça pela internet vira caso de polícia em Araras, SP

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Com o registro, o caso será investigado pelo Setor de Inteligência da Polícia Civil.

Na tarde deste sábado (18/08) o jovem Luiz Felipe Alves da Silva, de 19 anos de idade, procurou o Plantão da Central de Polícia Judiciária em Araras (SP), onde registrou um boletim de ocorrência sobre ameaça que vem sofrendo através do Facebook, por conta de um vídeo de uma jovem apanhando dentro de uma sala de aula do Colégio Estadual Flávio Ribeiro de Rezende, no bairro Balneário, em Natividade, no estado do Rio de Janeiro, cujo o autor teria alguma semelhança com o mesmo.

Luiz não soube indicar quem o apontou como autor do crime, dando início ao verdadeiro ‘tribunal’ pelas redes sociais, com ofensas e até mesmo ameaças de morte.

Nas imagens, que circulam pelas redes sociais, nota-se um rapaz visualmente mais forte, apesar de mesma idade, jogando um líquido corretor ortográfico sobre os cabelos e costas da vítima, que ainda tenta se desvencilhar do agressor, que a persegue e a ataca com chutes e tapas no rosto, enquanto que a maior parte dos colegas, assiste a cena deplorável aos gritos, incitando a agressão.

Só ao final, surge nas imagens um adulto, que contém a confusão. Através de sua página pessoal, a prima da menina se monstra indignada.

Com o registro, o caso será investigado pelo Setor de Inteligência da Polícia Civil, e os autores das ameaças deverão ser chamados para prestar esclarecimentos.

Algumas pessoas que também visualizaram o vídeo perceberam que não é a mesma que está sendo ameaçada e estão fazendo alerta para todos que se equivocaram.

A ameaça de morte constitui crime na maioria das jurisdições modernas. O propósito das ameaças de morte é o de constranger ou dissuadir a vítima, sendo ainda uma forma de coerção.

O Código Penal do Brasil tipifica não apenas a ameaça de morte, mas qualquer ameaça de causar um mal injusto e grave, no artigo 147, com punição de seis meses a um ano de detenção, ou multa.

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