Um levantamento encomendado por produtores do produto a uma empresa especializada, constatou que o preço do frango em maio deste ano estava 17% mais alto do que em maio do ano passado.
Apesar da categoria de produtores da carne de frango ter informado que o preço por quilo do produto está caindo, esta não é a percepção dos consumidores. Quem consome frango, alega que o preço é mais acessível em relação à carne vermelha e considera que o produto é também mais saudável, mas o preço não tem compensado muito.
Um levantamento encomendado por produtores do produto a uma empresa especializada, constatou que o preço do frango em maio deste ano estava 17% mais alto do que em maio do ano passado. Em 2021, estava a R$ 5,29/kg e no mesmo mês deste ano subiu para R$ 6,19/kg. Porém, em relação a abril deste ano o preço caiu 4% em maio. De R$ 6,50/kg, para R$ 6,19/kg.
Para o consumidor, os cortes mais comuns foram encontrados no Mercado Municipal a valores médios de R$ 12 a coxa, R$ 13 a sobrecoxa, R$ 16, a asa, o filé de peito a R$ 19 em média e o peito R$ 14. Para a consumidora Celina Boaes, os preços estão ainda muito elevados. “Desde o início de 2022 só tenho percebido o preço do frango subir”.
A justificativa para a elevação no preço do produto é a valorização do frango no mercado interno e no exterior. A guerra da Ucrânia e o reflexo da pandemia têm causado aumento no preço do frango em alguns países. No caso da Jordânia, por exemplo, para onde o Brasil exporta o frango, os produtores daquele país estão enfrentando boicote, por causa dos preços altos. O povo acusa o governo de haver monopólio no mercado de aves da Jordânia.
Nos Estados Unidos, o preço do frango está altíssimo, como sintoma dos níveis recordes de inflação no país. Isso fez com que o Brasil passasse a exportar por preços também maiores. O frango tem se valorizado também por causa do aumento da importação pela China, desde 2018, após a onda de febre suína. Com isso, o preço do frango se valoriza, falta mão de obra nos frigoríficos do Brasil e há elevação do custo de logística.
Fonte: www.portalcbncampinas.com.br
