Paulo Cupertino Matias, que não aceitava namoro da filha com o ator, segue foragido.
Após um mês, o assassino do ator Rafael Miguel e dos pais do jovem continua sendo procurado pela polícia de São Paulo. O comerciante Paulo Cupertino Matias, de 48 anos, é considerado foragido da Justiça por matar a tiros o ator de 22 anos e o casal João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50, no último dia 9 de junho na Zona Sul da capital.
Segundo a Polícia Civil, Paulo atirou 13 vezes nas vítimas porque não aceitava o namoro de sua filha Isabela Tibcherani Matias, de 18 anos, com Rafael. Câmeras de segurança gravaram parte do crime. Imagens mostram as vítimas sendo atingidas por disparos e o comerciante fugindo.
Policiais já compartilharam informações e verificaram mais de 60 endereços em seis estados para tentar localizar o paradeiro do assassino. Além de São Paulo, tiveram informações das policias de Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.
A polícia paulista ainda divulgou fotos dos possíveis disfarces que o homem procurado pelos assassinatos possa utilizar para não ser reconhecido.
Depois de ouvir depoimentos de testemunhas, entre elas Isabela e da mãe dela, Vanessa Tibcherani de Camargo, de 39 anos, a investigação vai realizar a reconstituição do crime, segundo informou a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
A data da reprodução simulada, nome técnico da reconstituição, ainda não foi marcada pelas autoridades. O caso é investigado pelo 98º Distrito Policial (DP), no Jardim Miriam.
Bloqueio da conta bancária
A pedido da polícia, a Justiça bloqueou a única conta bancária em nome de Paulo. A ideia dos investigadores é que, sem poder movimentar dinheiro para continuar se escondendo, o comerciante decida se entregar.
Policiais ainda apuram a possibilidade de Paulo estar recebendo ajuda de outras pessoas para não ser preso. Para fugir, Paulo usou alguns carros, um deles com placas clonadas.
Ele já teve passagens criminais anteriores por outros crimes, como agressão e roubo. Em seu braço está tatuado ‘Marginal sempre marginal’.
A polícia pede a quem tiver informações sobre seu paradeiro para ligar 181, número do Disque-Denúncia. Não é preciso se identificar.
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