Após reajuste da Petrobras, preços de combustíveis sobem até 14,4% na bomba

Bomba de combustivel em posto da Petrobras - frentista - alcool - gasolina
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O aumento dos combustíveis é um reflexo do preço do petróleo no exterior, acompanhado também da pressão sobre o preço do gás canalizado, que deve subir 60% até agosto.

Os preços dos combustíveis nas bombas dos postos de gasolina registraram mais um aumento, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A alta foi calculada no período base entre os dias 13 e 19 de março e demostra o reflexo do reajuste anunciado pela Petrobras no dia 11 de março, que foi de de 18,77% para gasolina, 24,9% para diesel e 16,06% para o gás de botijão.

De acordo com a ANP, o preço médio do litro da gasolina subiu de R$ 6,683 para R$ 7,267 na última semana, o que simboliza um reajuste de 8,73%. Essa é a terceira semana seguida de alta, fazendo com que a gasolina acumule alta de 10,17%.

O maior preço encontrado da gasolina nos postos ficou pela segunda semana acima dos R$ 8, no valor de R$ 8,399 por litro no Rio de Janeiro. Na semana anterior, o maior valor foi de R$ 8,770 na Bahia, onde onde está a primeira refinaria privatizada da Petrobras e aumento chegou a 35%, o maior preço já verificado pela ANP.

No caso do diesel, o preço médio passou de R$ 5,814 para R$ 6,654  nas duas últimas semanas, o que representa uma alta de 14,4%. Enquanto o gás de botijão (de 13 quilos) subiu 9,8%, passando de R$ 102,42 para R$ 112,54 nesse mesmo período. O aumento dos combustíveis é um reflexo do preço do petróleo no exterior, acompanhado também da pressão sobre o preço do gás canalizado, que deve subir 60% até agosto.

De acordo com os dados da Abicom, a associação que reúne os importadores de combustíveis, mostraram que o valor vendido do diesel no Brasil chegou a ser mais caro que no exterior duas vezes nesta última semana. O litro do diesel vendido pela Petrobras foi, em média, R$ 0,27 (6%) mais caro que no exterior na última quarta-feira e R$ 0,08 (2%) mais elevado quinta passada.

Já na sexta-feira, com o avanço do barril no exterior, o diesel vendido no país estava 8% (R$ 0,40 por litro) mais barato. A estatal já avalia que pode efetuar uma redução nos preços em breve, se o preço de petróleo continuar na faixa atual dos US$ 100.

Fonte: O Globo

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