Motivado pela paixão da neta pelo símbolo de Natal, professor de 80 anos diz ser difícil encontrar imagens inéditas para a coleção.
Foi necessário pelos menos uma década para que o professor aposentado Dalton Pereira Fonseca, de 80 anos, conseguisse reunir mais de 170 bonecos de Papai Noel em Santos, no litoral de São Paulo. Motivado inicialmente pela paixão de uma neta pelo símbolo do Natal, todos os anos ele procura aumentar a coleção, que ganhou até “casa própria”.
“Nós sempre gostamos muito do Natal. Sempre foi uma época feliz. Essa minha neta sempre foi apaixonada pelo Papai Noel quando criança e nós passamos a comprar os bonecos por onde fôssemos. Hoje, claro, ela já está uma mulher, mas o nosso encanto por esse símbolo continuou. É algo que nos diverte bastante”, conta Dalton.
Os primeiros a serem comprados foram os tradicionais. Em seguida, vieram o Papai Noel paraquedista, aviador, escalador, fotógrafo, motociclista e até dorminhoco. A coleção cresceu tanto que, sempre próximo do fim ano, eles preparam um imóvel da família vizinho de onde moram e montam a exposição para os amigos.
“Meu pai cuida com muito carinho de todos eles, tanto é que a gente brinca que eles ganharam uma casa própria. Ali, eles ficam expostos para todo mundo que quiser conhecer. Mostramos aos mais próximos, mas quem passa pela rua acaba vendo pelas janelas e se interessando”, comenta o filho do professor, Darley Pereira, de 46 anos.
O aposentado diz querer encontrar uma novidade a cada Natal. “Todos os anos a gente busca bonecos inéditos para aumentar a coleção. Já compramos pelo interior de São Paulo e em outros estados. Atualmente está sendo bem mais difícil, mas o mais legal é quando tem gente que nos ajuda e nós acabamos ganhando”, afirma Dalton.
Pai e filho se orgulham ao compartilharem as imagens de todos os bonecos reunidos. “Parece uma coisa simples, sem muito propósito, mas para nós é algo bastante especial”, comenta o professor. “É uma felicidade para o meu pai e acaba sendo para nós, também. E esse sentimento é muito importante”, finaliza Darley.
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