Associação Médica Brasileira volta atrás e condena uso de cloroquina e outros remédios sem eficácia contra covid-19

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No ano passado, entidade havia divulgado posicionamento contrário ao atual.

A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou um boletim nesta terça-feira (23) condenando o uso de remédios que fariam parte do chamado “tratamento precoce” contra a covid-19, mas sem comprovação científica de eficácia contra a doença. O posicionamento é contrário ao anterior, divulgado em julho do ano passado, quando a entidade defendeu a “autonomia do médico” ao receitar os medicamentos.

“Reafirmamos que, infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquinaivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento ou prevenção da covid-19, quer seja na prevenção, na fase inicial ou nas fases avançadas dessa doença, sendo que, portanto, a utilização desses fármacos deve ser banida”, diz o novo texto da AMB.

 
 

Ao lado do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a AMB fazia parte das entidades médicas que ainda tinham posicionamentos neutros ou favoráveis ao direito de o médico escolher o tratamento. 

No novo documento, a entidade cita 13 pontos para enfrentamento da pandemia. Entre eles, o isolamento social, o uso de máscaras, a aceleração da vacinação e a necessidade de ação das autoridades para solucionar a falta de medicamentos no atendimento de pacientes internados com covid-19, principalmente daqueles necessários para a entubação. A associação destaca que, sem esses medicamentos, “não é possível oferecer atendimento adequado para salvar vidas”.

Para mais detalhes acesse: https://amb.org.br/noticias/boletim-02-2021-comite-extraordinario-de-monitoramento-covid-19-cem-covid_amb/

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