Atriz ararense Eduarda Duarte participa da peça teatral “A Lenda do Boi Falô” em Campinas, SP

PUBLICIDADE

O evento cultural, é um espetáculo musical de teatro de cordel e foi um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal em 2000, com o objetivo de resgatar a única lenda da região metropolitana de Campinas, que estava se perdendo em detalhes.

A atriz ararense Eduarda Duarte já faz algum tempo que vem se destacando em Campinas (SP) por seus trabalhos em cinema, séries e novela. Agora ela estará participando de uma peça teatral “A Lenda do Boi Falô”, que ocorrerá na sexta-feira santa (7), a partir das 10h, na Praça do Coco, no distrito de Barão Geraldo.

O evento cultural, é um espetáculo musical de teatro de cordel e foi um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal em 2000, com o objetivo de resgatar a única lenda da região metropolitana de Campinas, que estava se perdendo em detalhes.

Este resgate foi um sucesso com apresentações nas escolas, praças, feiras e teatros municipais da região e cumprindo seu objetivo de comunicação com a comunidade, inspirou o nome do loteamento “Terras do Barão” próximo ao espaço cultural Casarão no distrito de Barão Geraldo em Campinas.

É espetáculo pioneiro e que com sua linguagem de cordel e músicas ao vivo, passa a ser único e coloca o BOI FALÔ como mais um dos bois do Brasil. No elenco , artistas renomados do teatro como Ton Crivelaro (Netflix, Globo Play, Amazon, etc.) Tânia Guinatti (Like Play, ), Eduarda Duarte e grande elenco.

A coordenação musical é de Márcio Freitas e a Produção executiva é da Teatro de Pano e Like prod. Apoio cultural Secretaria de Cultura de Campinas, Prefeitura Municipal.

A Lenda

A lenda do Boi Falô de Barão Geraldo nasceu em 1888, na Fazenda Santa Genebra, na época propriedade do Barão Geraldo de Rezende. De acordo com a história, um dos escravos, chamado Toninho, foi obrigado pelo capataz a ir ao pasto e atrelar um boi para arar a terra em uma sexta-feira santa.

Toninho foi então colocar a canga no animal, que estava deitado sob uma frondosa árvore. O boi permaneceu deitado e não saiu do lugar. Segundo a lenda, naquele momento, o animal teria olhado para o escravo, mugido alto e dito: “Hoje é dia santo, é dia do Senhor, não é dia de trabalho”. Toninho correu para a fazenda gritando: “o boi falô, o boi falô!”.

O capataz ainda teria tentado castigar o escravo pela insubordinação, mas ele correu para a Casa Grande à procura do Barão Geraldo de Rezende que, ao ouvir o relato, teria lhe dado razão e ordenado que ninguém trabalhasse naquele dia. Toninho passou a trabalhar dentro da casa por muitos anos até sua morte. Em consideração à serventia, foi enterrado junto ao túmulo do Barão, no Cemitério da Saudade. O túmulo é um dos mais visitados no dia de Finados, principalmente pelas pessoas que querem alcançar uma graça.

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT