Carro desgovernado invadiu o calçadão da praia e atropelou cerca de 15 pessoas
Um bebê de 8 meses morreu na noite desta quinta-feira após um carro desgovernado invadir o calçadão da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e atropelar mais de dez pedestres. A vítima, uma menina chamada Maria, foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro depois do atropelamento, mas não resistiu aos ferimentos.
O veículo, um Hyundai HB20 preto, trafegava na Avenida Atlântica e invadiu o calçadão por volta das 20h30, atropelando diversos pedestres até parar na faixa de areia. Pelo menos dezesseis pessoas ficaram feridas. Entre os casos mais graves, um sofreu traumatismo craniano e outro, fratura exposta.
Motorista
O motorista foi detido e levado para a 12º Delegacia de Polícia, em Copacabana. O homem que dirigia o carro se chama Antonio de Almeida Anaquim e tem 41 anos. Ele afirmou às autoridades que sofreu um ataque epilético no momento do acidente. A Polícia Militar afirmou que “não se trata de um atentado terrorista”.
Segundo os PMs, dentro do carro de Anaquim havia medicamentos para epilepsia. Após prestar depoimento, ele seria levado ao Instituto Médico-Legal (IML) para realizar exames de saúde que poderiam comprovar problema médico. Pessoas epiléticas podem dirigir automóveis, desde que comprovem não sofrer crises frequentes.
O coronel Murilo Angelotti, comandante do 17.º Batalhão da PM, em Copacabana, informou que Anaquim relatou ter sofrido um “apagão”.
Feridos
De acordo com os bombeiros, os feridos receberam atendimento de emergência no local e depois foram encaminhadas para hospitais da região pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Nove feridos, entre eles sete adultos e duas crianças, foram levados ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na zona sul. Segundo o hospital, a vítima mais grave internada na unidade teve traumatismo craniano. Outra sofreu fratura exposta e passava por uma cirurgia na madrugada de hoje. Outros feridos foram levados ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro da cidade. Fonte: Veja
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