As pesquisas apontaram, que a metodologia dos cálculos para o aumento dos planos de saúde possuem muitas controvérsias.
Entre os anos de 2000 e 2018 o aumento dos planos de saúde individuais chegaram a 382%, o dobro da inflação no setor da saúde no mesmo período (108%). Os números foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em decorrência do desemprego e queda na renda, o estudo apontou que mais de 3 milhões de pessoas deixaram de ter plano de assistência médica.
Os pesquisadores criticaram o modelo de cálculo da Agência Nacional de Saúde (ANS), que falhou na regulação do serviço, segundo a conclusão. A metodologia analisada teve início em 2001. As pesquisas apontaram ainda, que a metodologia dos cálculos para o aumento dos planos de saúde possuem muitas controvérsias.
Para a melhoria desse sistema de cálculo, os pesquisadores propõem estudos para a criação de outro índice de preços para todas as modalidades de planos de saúde. A ideia é que o novo método tome como base a produção de serviços médico-hospitalares, assim servindo de parâmetro ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do setor da saúde como referência para a política de reajuste.
A metodologia citada no estudo foi alterada pela ANS em 2018 – válido para este ano. O novo Índice de Reajuste dos Planos Individuais (IRPI) se baseia na variação das despesas médicas das operadoras nos planos individuais e na inflação geral da economia.
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