Avó faz ‘vaquinha’ para ajudar neto que nasceu com Down e problemas no coração

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Pais do bebê de seis meses tiveram que mudar de Araraquara para Rio Preto (SP) para acompanhar filho internado há quatro meses e estão desempregados

O pequeno Benjamin veio ao mundo em maio deste ano para a alegria dos pais, os jovens Luisa Furtado, de 20 anos, e Guilherme Cerminaro, de 25 anos, de São Carlos (SP). Mas um mês depois, a descoberta que o bebê tinha síndrome de Down e três cardiopatias congênitas mudou completamente a vida dos dois.

A família precisou mudar-se para São José do Rio Preto (SP), onde o bebê está internado há quatro meses, encara dificuldades para se manter e ainda precisa montar um ambiente especial para receber o filho quando ele sair do hospital.

Preocupada com a situação dos jovens e disposta a ajudar o neto, a funcionária pública Lúcia Furtado, mãe de Luisa, resolveu fazer uma vaquinha virtual para arrecadar R$ 25 mil para auxiliar a estruturar um ambiente para receber o pequeno Benjamin em casa.

Cardiopatias

Benjamin nasceu com vários problemas no coração, entre eles os átrios separados, o que fazia com que o coração bombeasse sangue para os pulmões, o que provocava pneumonias frequentes.

A cirurgia de correção foi feita com sucesso no bebê com dois meses de vida, no Hospital da Criança de São José do Rio Preto, especializado no tratamento de cardiopatias congênitas infantis.

Mas complicações pós-cirúrgicas, quando o bebê já estava de volta a Araraquara levou a sua reinternação na UTI do hospital em Rio Preto, onde permanece sem previsão de alta. Sem outra opção, Luisa abandonou o vestibular para psicologia e Cerminaro trancou a faculdade em Santos para ficar com o bebê.

Os dois estão há quatro meses morando em Rio Preto, onde decidiram que irão ficar definitivamente para dar continuidade ao tratamento de Benjamin. Atualmente, Luisa fica o dia todo ao lado de Benjamin e dorme na casa de apoio que o hospital tem para acompanhantes dos pacientes internados e Cerminaro está em uma república.

Além de estarem desempregados, sem condições de se manter em uma cidade onde não conhecem ninguém, precisam preparar a volta de Benjamin para casa, o que irá requerer muitos cuidados e investimentos.

As famílias ajudam como podem, mas não é o suficiente para realizar todos os investimentos necessários para a qualidade de vida do bebê.

“Ele irá passar por outra cirurgia reparadora quando tiver, 6, 7 anos de idade. Até lá a gente ele terá uma situação muito delicada e vai precisar de uma estrutura de hospital em casa e de um ambiente estéril. Os pais não têm condições no momento. Eles são muito dedicados e estão o tempo todo com o Benjamin. Ainda estão procurando uma casa e precisam prepará-la para a chegada dele e toda ajuda que conseguirmos será bem-vinda ”, disse Lúcia.


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