Bancada evangélica diz que desfile da Gaviões da Fiel “não é arte, é crime”

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Frente Parlamentar emitiu nota prometendo tomar “as medidas adequadas”.


Além do deputado Marco Feliciano, a Frente Parlamentar Evangélica pronunciou-se oficialmente em relação ao desfile da escola Gaviões da Fiel, no Carnaval de São Paulo.

Em nota enviada ao Gospel Prime, assinada pelo seu atual presidente, deputado Lincoln Portela (PRB/MG), a bancada classificou a apresentação na avenida como “ofensiva e desrespeitosa” a todos os cristãos do país.

Também considerou que vilipendia e escarnece da imagem de Jesus Cristo. “Aquela apresentação não é arte, é crime”, alegam os deputados. Por isso, a Frente prometeu tomar “as medidas adequadas”, ressaltando que lutará  para que o dinheiro público “não financie espetáculos que configurem crime e que não estimulem o respeito e a tolerância fundamentos de uma nação democrática, plural e majoritariamente religiosa”.

Leia na íntegra:

A Frente Parlamentar Evangélica – FPE manifesta profunda indignação e repúdio ao espetáculo da “Gaviões da Fiel”, no carnaval de São Paulo, com uma apresentação pública ofensiva e desrespeitosa a todos nós, cristãos, ao vilipendiar e escarnecer o Senhor Jesus Cristo e a nossa fé.

Entendemos que aquela apresentação não é arte, é crime. Nenhum direito é absoluto, logo o direito à manifestação artística não se sobrepõe à inviolabilidade da consciência e da crença. As palavras do coreógrafo Edigar Junior revela qual era o propósito: “O foco era chocar. … Alcançamos nosso objetivo que era mexer com a polêmica Jesus e o diabo e a fé de cada um.”

Manifestações dessa natureza estimulam o desrespeito e a intolerância, caminho inverso àquele que nós, brasileiros, estamos buscando consolidar continuadamente.

Lutaremos para que o dinheiro público, fruto de impostos pagos por um povo tão sofrido e carente de políticas públicas de excelência, especialmente na área da educação, da saúde e do enfrentamento à criminalidade e à violência, não financie espetáculos que configurem crime e que não estimulem o respeito e a tolerância fundamentos de uma nação democrática, plural e majoritariamente religiosa.

Com fundamento na Constituição brasileira exerceremos as medidas adequadas.

Brasília – DF, 04 de março de 2019.

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