Vítimas foram rendidas em um restaurante que fica às margens da rodovia SP-79, em Piedade. Criminosos se entregaram à polícia.
Criminosos que fizeram reféns em um restaurante que fica às margens da rodovia SP-79, em Piedade (SP), libertaram as 11 vítimas na tarde desta terça-feira (9) após quase três horas de negociação com a polícia.
O grupo de seis homens rendeu as pessoas após balearem dois policiais rodoviários durante uma tentativa de assalto a um caminhão na rodovia Régis Bittencourt, em Miracatu.
Equipes do Comando de Operações Especiais (COE) e do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram até o local. O trecho entre os quilômetros 136 e 138 ficou interditado durante as negociações.
De acordo com a Polícia Militar, antes de fazerem reféns no restaurante, os criminosos tentaram roubar um caminhão na manhã de terça-feira (9), na Rodovia Régis Bittencourt, em Miracatu, interior de São Paulo. Dois policiais rodoviários federais foram atingidos por tiros de fuzil após tentarem evitar o roubo.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os policiais estavam em operação no km 354 da rodovia quando perceberam que um caminhoneiro estava sofrendo uma tentativa de assalto.
Imediatamente, os policiais fizeram a abordagem, mas foram surpreendidos pelos suspeitos que portavam fuzis. A quadrilha disparou contra os policiais e dois ficaram feridos. Um agente foi alvejado na perna e outro foi atingido de raspão.
Segundo informações preliminares, os criminosos fazem parte de uma quadrilha de roubo de cargas. Os carros que eles usavam têm placas de Guarulhos, Barueri e Santa Bárbara d’oeste.
Ainda de acordo com a polícia, na sequência eles entraram no posto, em Piedade, e renderam pessoas que estavam dentro do restaurante. Policiais cercaram o local com ajuda do helicóptero Águia da PM.
Com o grupo foram recolhidos seis coletes, três fuzis, duas pistolas, onze carregadores e grande quantidade de munição.
“Tudo leva a crer que era uma quadrilha que agia em roubo de carga e aqui tivemos as condições de prendê-los depois de uma longa negociação”, explica o tenente coronel da PM Vanclei.
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