Bebê internada após ser mordida pelo pai que ‘surtou’ com choro sai da UTI

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Embora a menina esteja consciente e respirando sem auxilio de aparelhos, ainda não há prazo para ela receber alta. Advogado de defesa afirma que o cliente é usuário de droga e que família alega problemas mentais.

A bebê que precisou ser internada em estado grave após ser mordida diversas vezes pelo pai, Wilian dos Santos Domingues, de 23 anos, saiu da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital da Criança e da Maternidade de São José do Rio Preto (SP).

Embora a menina esteja consciente, acordada e respirando sem auxilio de aparelhos desde a semana passada, ainda não há prazo para ela receber alta, informou a assessoria do HCM.

De acordo com a Delegacia da Defesa da Mulher (DDM), as agressões aconteceram no dia 13 de setembro após a mãe da bebê sair para trabalhar e deixar a filha na casa do irmão de Wilian, que se entregou à Polícia Civil acompanhado do advogado de defesa sete dias após o crime.

No dia em que as agressões ocorreram, o suspeito teria ligado para esposa afirmando que estava surtando por causa do choro da menina e passou a morder a filha nas pernas, nádegas, membros superiores e inferiores e até na orelha.

Em seguida, a bebê foi socorrida pela avó paterna para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jaguaré. Contudo, por causa dos ferimentos, ela precisou ser encaminhada para o HCM.

Ainda segundo a delegada, a mãe do suspeito tentou acobertar o filho atrapalhando as investigações desde a elaboração do boletim de ocorrência. Ela chegou a afirmar que a irmã da vítima, de 6 anos, tinha mordido e causado os ferimentos na menina.

Wilian já foi preso por roubo e receptação e havia saído da cadeia há três meses. Pelo crime cometido contra a própria filha, ele foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado. O jovem permanece à disposição da Justiça no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.

O advogado de defesa de Wilian, Mário Guioto Filho, afirmou que o cliente é usuário de droga e que a família dele alega que possuí problemas mentais.

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