Bill Gates não vê TikTok como negócio atraente para Microsoft

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Atualmente, o mercado de redes sociais é dominado amplamente pelo Facebook, que é dono também do Instagram.

A Microsoft deveria pensar duas vezes antes de se empenhar em comprar a chinesa Bytedance, dona do popular aplicativo TikTok. A avaliação não vem exatamente de fora da companhia: ela foi dada pelo cofundador da empresa de Seattle, o bilionário Bill Gates.

Gates, que deixou formalmente a Microsoft em março passado, ao abrir mão de seu assento no conselho de administração, afirmou em entrevista à revista Wired que entrar no ramo de redes sociais “não é um jogo simples, assim como o tema da criptografia”.

“Quem sabe o que vai acontecer com esse negócio? É um cálice envenenado”, disse o empreendedor ao ser questionado sobre o TikTok e a sua possível aquisição pela Microsoft. Gates manteve como vínculo com a Microsoft a posição de conselheiro do CEO, Satya Nadella, bem como de outros executivos.

O TikTok passou a ser alvo de diferentes empresas americanas, entre elas a Microsoft, diante da posição do presidente Donald Trump de querer bloquear as atividades do aplicativo chinês nos Estados Unidos sob alegação de defender a privacidade de dados dos cidadãos do país.   

Na última quinta-feira (6), Trump assinou um decreto que determina o bloqueio do TikTok e do WeChat (um super app que pertence à também chinesa Tencent) a partir de 15 de setembro caso os dois aplicativos não sejam vendidos para companhias de outros países.

O bilionário, que atualmente se dedica integralmente à filantropia e a questões como o desenvolvimento de vacinas, comentou que aumentar a concorrência nesse segmento “é provavelmente uma coisa boa, mas que a decisão de Trump de matar o único competidor é muito bizarro”.

Atualmente, o mercado de redes sociais é dominado amplamente pelo Facebook, que é dono também do Instagram. Outras gigantes de tecnologia (conhecidas como big techs), como Apple, Amazon e a própria Microsoft, não atuam em redes sociais. O Google está presente com o YouTube. 

Por CNN Brasil Business, em São Paulo

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