Operação teve o objetivo de orientar os moradores sobre os perigos de contaminação pela Covid-19. Grupo que jogava futebol também foi dispersado.
A Guarda Civil Municipal de Hortolândia (SP) realizou, na noite desta sexta-feira (24), uma blitz em bares e locais com aglomeração no município. Em uma das residências fiscalizadas, moradores realizavam um culto que, a pedido dos fiscais, foi encerrado. A ação teve o objetivo de orientar os moradores sobre os perigos de contaminação pela Covid-19.
De acordo com os fiscais da prefeitura, a residência onde o encontro religioso ocorria, no bairro Núcleo Santa Isabel, consistia em um espaço de 20 m² e havia de 30 a 40 pessoas sem máscaras de barreira.
“É prova também que a população não está dando a devida atenção para essa epidemia. A gente se depara com situações que não seria necessário a gente estar fazendo as orientações, né? Porque é de benefício para a população, e acaba a própria população se colocando em risco e ignorando as nossas orientações”, afirma o fiscal Uilson Malheiros, da Vigilância Sanitária.
Além do culto, a Guarda Civil Municipal, a Vigilância Sanitária e o departamento de Fiscalização de Posturas encontraram, em duas horas de operação, jogos de futebol, supermercados lotados, ambulantes e bares em funcionamento.
Aglomerações
No primeiro ponto abordado pela operação, um grupo jogava futebol. Com a chegada dos fiscais, os moradores saíram do campo. Segundo o guarda municipal Fábio Frank Freire Rosa, a cena se repete na maioria das abordagens.
“Na maioria dos casos, só com a chegada da equipe, com a presença de uma viatura, as pessoas já tomam o destino das casas… na maioria dos casos têm colaborado”, relata o agente.
Além do dono de um supermercado, que foi orientado a diminuir a quantidade de pessoas dentro do estabelecimento, os guardas e fiscais também abordaram um ambulante e pediram encerrasse as atividades de venda de milho verde.
Já no Jardim Nossa Senhora de Fátima, um bar em funcionamento foi fechado assim que os agentes chegaram no local. “A gente fez o auto de infração e estamos lacrando o estabelecimento […] não tem documentação também, por isso houve a lacração”, explica Uilson.