As irregularidades foram descobertas por auditoria da Controladoria-geral da União.
Programa Bolsa-Família, criado em 2003 para amenizar as condições de extrema pobreza no Brasil tem fraude em cerca de 350 mil cadastros.
Foram pagos mais de R$ 1 bilhão para pessoas que não têm direito ao benefício, por exemplo, quem tem bom padrão de vida, com casa própria e carro de luxo. Tem também funcionários públicos beneficiados indevidamente.
As irregularidades foram descobertas por auditoria da Controladoria-geral da União. Segundo o secretário federal de controle interno da CGU, Antonio Carlos Leonel, os cadastros indevidos serão cancelados.
Entre os casos mais destacados, está a cidade de Piancó, na Paraíba, onde quase 54% dos moradores recebiam Bolsa-Família. Depois da auditoria, quase a metade perdeu o benefício, entre eles, servidores da prefeitura e da câmara de vereadores.
De acordo com o governo, desde outubro do ano passado até agora, foram suspensos 4 milhões 700 mil pagamentos.
O Ministério do Desenvolvimento Social apontou 3 MIL e 200 famílias que serão convocadas a devolver os valores.
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