As críticas são motivadas por uma campanha feita pela empresa na sexta-feira, dia 03 de maio, para compor o elenco de 1 comercial.
A rede de lanchonetes fast food Burger King foi o assunto mais comentado do Twitter na manhã de sábado, dia 04 de maio, com a hashtag #BoicoteBurgerKing.
As críticas são motivadas por uma campanha feita pela empresa na sexta-feira, dia 03 de maio, para compor o elenco de 1 comercial. O anúncio declara preferência por pessoas que tenham “participado de 1 comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas”, uma referência à propaganda do Banco do Brasil vetada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em um tuíte neste sábado (04), o presidente da República, Jair Bolsonaro, respondeu indiretamente ao vídeo do Burger King que “desafia” o presidente. Bolsonaro disse que empresas privadas podem fazer a propaganda ideológica que quiserem, desde que não seja utilizado dinheiro público. Após polêmica, o Burger King é alvo de boicote nas redes sociais.
“Qualquer empresa privada tem liberdade para promover valores e ideologias que bem entendem. O público decide o que faz. O que não pode ser permitido é o uso de dinheiro dos trabalhadores para isso. Não é censura, é respeito pela população brasileira”, declarou Bolsonaro em seu Twitter.
A polêmica tomou os treds do Twitter com a hashtag #BoicoteBurgerKing. No vídeo citado, a rede de lanchonetes faz uma chamara para pessoas que participaram de um comercial que foi cesurado nas últimas semana, se referindo à campanha feita pelo Banco do Brasil e vetada por Bolsonaro. O comercial que teria alguns segundos iria custar R$ 17 milhões.
Não é a 1ª vez que a rede de restaurantes se engaja em temas políticos. Durante a campanha eleitoral de 2018, o Burger King veiculou 1 filme no qual estimulava as pessoas a não votar em branco.
O VETO DE BOLSONARO
Na 5ª feira (25.abr.2019), o chefe do Executivo vetou 1 comercial do Banco do Brasil que exaltava jovens e minorias. Além disso, o responsável pela peça, Delano Valentim, perdeu o cargo de diretor de Comunicação e Marketing do BB.
A peça foi ao ar no dia 1º de abril deste ano e foi retirada no dia 14 de abril. Produzida pela agência WMcCann, a campanha – produção e veiculação – teve 1 custo no valor total de R$ 17 milhões, segundo a assessoria do Banco do Brasil.
A intervenção fez com que o MP (Ministério Público) pedisse ao TCU (Tribunal de Contas da União) que investigue a decisão do militar reformado. A medida seria uma violação da Lei das Estatais.
Assista à propaganda vetada: