Informação é do relatório ‘Pobreza na Infância e na Adolescência, elaborado pelo UNICEF.
No Brasil, 20,3% das crianças e dos adolescentes de 4 a 17 anos têm o direito à educação violado. A informação é do relatório ‘Pobreza na Infância e na Adolescência’, elaborado pelo UNICEF.
Segundo o relatório, 13,8% dos brasileiros de 4 a 17 anos até frequentam a escola, mas são analfabetos ou estão em atraso escolar, estando em privação intermediária. E 6,5% estão fora da escola, em privação extrema. Isso significa que 2,8 milhões de crianças e adolescentes (2.802.259) estão fora da escola no Brasil.
A garantia do direito à educação varia por regiões. No Norte, a proporção de crianças e adolescentes privados de educação é o dobro da proporção encontrada no Sudeste.
A pesquisa também aponta que há 545 mil meninas e meninos negros de 8 a 17 anos analfabetos, 207 mil brancos. O analfabetismo e o atraso escolar afetam 53% mais meninos do que meninas.
A falta de informação também é um problema enfrentado pelas crianças e pelos adolescentes no país. Entre meninas e meninos brasileiros de 10 a 17 anos, 25,7% não tiveram acesso à internet nos últimos três meses antes da coleta da Pnad 2015, sendo considerados privados de informação. 24,5% não acessaram a internet, mas têm televisão em casa, estando em privação intermediária. E 1,3% não acessou a rede e não tem televisão em casa, estando em privação extrema. Entre eles, 500 mil meninas e meninos não têm acesso a nenhum meio de comunicação em casa: rádio, televisão ou internet.
De acordo com o relatório, é fundamental que o Brasil trate crianças e adolescentes como prioridade. O estudo sugere utilizar a análise das privações múltiplas na infância e na adolescência para monitorar a situação de meninas e meninos brasileiros. Sugere também que o país use os dados para elaborar planos de desenvolvimento capazes de garantir que políticas e programas sejam apropriados para os diferentes públicos-alvo, de acordo com as necessidades de cada grupo de meninas e meninos, nas diferentes áreas e regiões do País.
Para ler o relatório completo, clique aqui.