Brasil tem gravidez na adolescência acima da média latino-americana

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São 68,4 nascimentos para cada 1 mil meninas com idades entre 15 e 19 anos.

A taxa brasileira de gravidez na adolescência está acima da média latino-americana e caribenha. É o que informa o relatório ‘Aceleração do progresso para a redução da gravidez na adolescência na América Latina e no Caribe’, divulgado por quatro agências vinculadas à Organização das Nações Unidas (ONU).

A taxa mundial de gravidez na adolescência é estimada em 46 nascimentos a cada mil meninas de 15 a 19 anos. Porém, na América Latina e Caribe a média é de 65,5 nascimentos. E a do Brasil é 68,4 nascimentos.

O documento ainda alerta que a América Latina e o Caribe são as únicas regiões do mundo com uma tendência ascendente de gravidez entre adolescentes com menos de 15 anos. A estimativa é de que 15% de todas as gestações da região ocorram em jovens com menos de 20 anos e 2 milhões de crianças nasçam de mães com idade entre 15 e 19 anos.

Entre os países que possuem o maior índice estão Guatemala, Nicarágua e Panamá (na América Central), República Dominicana e Guiana (no Caribe), e Bolívia e Venezuela (na América do Sul).

Entre as recomendações que o relatório aponta para a redução de gravidez na adolescência estão medidas e normas que proíbam o casamento infantil e as uniões precoces antes dos 18 anos, apoiar programas de prevenção à gravidez e aumentar o uso de contraceptivos.

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