Os pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, da Faculdade de Medicina da UFMG, verificaram que a redução no consumo já tem ocorrido nos últimos anos.
Um dos alimentos mais tradiconais no país, consumido de cinco a sete dias por semana, o feijão poderá perder espaço no prato dos brasileiros.
Entre os motivos estão o aumento no preço, o avanço dos ultraprocessados e as mudanças culturais, aponta estudo feito na Universidade Federal de Minas Gerais.
Os pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, da Faculdade de Medicina da UFMG, verificaram que a redução no consumo já tem ocorrido nos últimos anos.
De acordo com eles, a previsão é que até 2025, a maioria da população passe a consumir feijão de um a quatro dias por semana, em média. Rico em vitaminas e mineirais, o alimento também deverá sofrer os impactos do clima em sua produção.
É o que mostra um outro estudo, feito pela empresa de pesquisa agropecuária, a Embrapa, e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, a Esalq.
A pesquisa indica que até 2050, o país teria que produzir um milhão e meio de toneladas a mais de feijão, para suprir a demanda. No entanto, o estudo mostra que a produtividade será afetada pela elevação da temperatura e o o preço do produto deverá subir.