Veículo e vítima estão desaparecidos desde a manhã de segunda-feira. Jovem de 21 anos sofreu o acidente quando voltava para Campinas após passar o Réveillon em Poços de Caldas.
Os trabalhos para localizar o motorista que desapareceu após o carro que dirigia cair no Rio Mogi Guaçu completaram três dias sem sucesso. O acidente aconteceu na manhã de segunda (2), quando o Gol conduzido por Guilherme Henrique de Jesus, de 21 anos, entrou no canteiro central e desapareceu no rio. O volume elevado por conta das chuvas e as fortes correntezas dificultam os trabalhos das equipes de buscas.
Segundo familiares, Guilherme havia passado as festas de fim de ano em Poços de Caldas (MG) e retornava para Campinas (SP) quando desapareceu.
A Polícia Militar Rodoviária informou que o veículo transitava pela Rodovia Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros (SP-340) quando, por motivos a serem apurados, entrou no canteiro central e na sequência caiu dentro do rio Mogi Guaçu. O acidente ocorreu na altura do Km 169.
Já a Renovias, concessionária que administra o trecho, disse que o acidente aconteceu após o veículo colidir com uma placa de sinalização. As causas serão investigadas.
Correnteza e volume atrapalham
De acordo com as equipes de busca, a formação do rio e as fortes correntezas por conta das chuvas dos últimos dias dificultam as buscas. Em alguns pontos, a profundidade do Rio Mogi Guaçu chega a 10 metros.
“O rio tem um leito rochoso e não é constante, tem uma variação muito grande de profundidade, tem muitas deformidades que dificultam essa pesquisa, além de ele estar com uma correnteza muito forte devido à época de chuvas. A velocidade do rio no fundo é muito maior ainda do que na superfície”, explicou o tenente Pedro Borges.
Por conta da cheia do rio e da presença de lama, as equipes usam um equipamento magnético para tentar localizar o carro. Toda vez que o imã localiza um objeto suspeito, os bombeiros realizam mergulhos para checar o achado.
