Mãe de Alícia Marques vive dias de desespero após sumiço. “Tenho medo demais de terem feito alguma maldade com ela”.
Uma vez por semana a diarista Fabrícia Pereira, de 40 anos, troca a roupa de cama do quarto da filha Alícia Marques, de 18 anos. No entanto, nas últimas 11 semanas, a jovem não pode aproveitar a maciez e o perfume do lençol novo, como ela gostava. Mas Fabrícia jamais deixou de trocar.
“Quem sabe, o dia em que ela chegar, a cama estará lá. As roupas, os sapatos, do jeito que ela deixou”, disse a diarista ao Metrópoles.
Leia também:
- Caminhoneiro é morto a tiros enquanto descarregava combustível em posto de Araras, SP
- Preço médio do prato feito sobe 23% em um ano no Brasil, diz economista
- Jovem é executada após fazer símbolo de facção no TikTok
- Secretaria Municipal de Saúde registra 5 mortes por Covid-19 de ararenses moradores em outras cidades e soma 446 óbitos
Alícia Marques (nome de registro: Edmar Gustavo Marques Pereira) é uma estudante trans desaparecida desde o dia 12 de fevereiro deste ano, um sábado. Ela foi vista pela última vez saindo de casa por volta das 21h, no bairro Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital de Goiás.
“Ela se arrumou para sair, igual ela fazia quando saía sábado à noite. Ela falou: ‘Mãe, já tô indo’. Eu respondi: ‘Vai com Deus’”.