A pé ou de bicicleta, peregrinos que não medem esforços para ir ao Santuário Nacional contam com um espaço de solidariedade e fé no meio do caminho.
Nesta quarta-feira (28), depois de andar por quase 400 quilômetros, trilhados com amor e muita fé. O cabo da Polícia Militar e professor de Krav-Magá, Marcelo Stephani, morador de Araras (SP), chegou por volta das 8h30 ao Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, interior do Estado, tido como o maior templo do mundo dedicado a Maria, mãe de Deus na fé católica. Ele relatou frio e muita neblina no caminho.
Determinado e cheio de fé, Marcelo iniciou sua caminhada com um coração repleto de esperança e uma mochila nas costas. Ele sabia que essa peregrinação não seria uma tarefa fácil, mas estava disposto a enfrentar todos os desafios que surgissem em seu caminho.
O trajeto, foi iniciado no domingo (18) em Águas da Prata (SP), o peregrino passou por diversas cidades mineira, onde pode conteplar a natureza proporcionada pelo caminho da fé, como Barra, Inconfidentes, Borda da Mata, Estiva, Consolação, Paraisópolis e Luminosa, até chegar na cidade paulista de Campos do Jordão.
De lá ele seguiu já no 10º dia até Gomeral, um bairro ecoturístico na parte rural montanhosa da cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, situado próximo à divisa entre Minas Gerais e São Paulo, na encosta da Serra da Mantiqueira. Já no 11º dia ele chegou ao Santuário Nacional de Aparecida, onde acompanhou a missa.
Ao longo dos dias, Marcelo se deparou com paisagens deslumbrantes, atravessando campos verdejantes, montanhas majestosas e rios serenos. A cada passo dado, ele sentia uma conexão mais profunda com sua fé e com a natureza ao seu redor. A simplicidade e a tranquilidade da jornada permitiam que ele refletisse sobre sua vida, suas escolhas e suas aspirações. Todas as fotos da caminhada podem ser vistas em sua conta no INSTAGRAM.
Peregrinos não medem esforços
Enquanto caminhava, Marcelo também teve a oportunidade de conhecer outros peregrinos, cada um com sua própria história e motivação. Eles compartilharam sorrisos, encorajamento mútuo e histórias de devoção, criando um senso de comunidade ao longo do caminho.
Os dias se transformaram em noites, e Marcelo encontrou abrigo em albergues simples e acolhedores, onde sua gratidão pela hospitalidade dos moradores locais só aumentava. Esses encontros com pessoas generosas reforçaram sua crença na bondade humana e na importância de compartilhar amor e apoio com o próximo.
Após atravessar vários municípios e enfrentar desafios físicos e mentais, o último dia de jornada chegou para Marcelo. Seus pés cansados, mas determinados, guiaram-no até o majestoso Santuário Nacional de Aparecida. Ao avistar a grandiosa basílica, Marcelo sentiu uma emoção indescritível invadir seu ser.
Ao adentrar o Santuário, Marcelo caiu de joelhos em oração e agradecimento. Ele havia completado sua jornada no Caminho da Fé, alcançando seu objetivo de chegar ao Santuário Nacional de Aparecida. A sensação de realização e a conexão espiritual que ele experimentou naquele momento foram inestimáveis.
Marcelo sabia que essa jornada havia transformado sua vida de maneiras profundas. Através dos desafios e da devoção, ele encontrou força interior, fé renovada e uma compreensão mais profunda de si mesmo. Ele sentiu-se abençoado por ter vivenciado essa experiência única e grato por ter sido guiado em sua jornada.
