Cerca de 300 veículos estavam no km 165 desde quarta-feira (23).
Caminhoneiros que estavam parados há uma semana em um trecho da Rodovia Washington Luís (SP-310), em Santa Gertrudes, começaram a deixar o local na manhã desta quarta-feira (30). A manifestação da categoria contra a alta no preço do diesel chega ao décimo dia.
Segundo a concessionária Centrovias Arteris, que administra o trecho da rodovia, cerca de 300 caminhões estavam reunidos no km 165 em ambos os sentidos desde a última quarta-feira (23).
A paralisação começou na faixa direita da pista. Depois os veículos desocuparam a via e ficaram às margens da rodovia sem atrapalhar o tráfego.
Na manhã desta quarta-feira, os caminhoneiros começaram a deixar a região por volta das 6h, informou o coordenador de operações da Centrovias Rogério Rodrigues.
A concessionária colocou alguns cones no meio da pista para facilitar a operação. Motoristas de veículos leves seguiam viagem pela faixa da esquerda.
Araraquara
A Polícia Rodoviária informou que os caminhoneiros que estavam reunidos em postos de combustíveis às margens da SP-310 também começaram a deixar o local na manhã desta quarta-feira.
A concessionária AB Triângulo do Sol informou que não há registros de interdição de faixas no trecho sob concessão.
Leme
Em Leme, caminhoneiros que ocupavam o acostamento no km 188 da Rodovia Anhanguera (SP-330) também deixaram o local na manhã. Segundo a concessionária Arteris Intervias, o movimento foi acompanhado pela Polícia Rodoviária.
Rio Claro
O movimento de caminhões nos dois sentidos da SP-310 foi aumentando durante a manhã. Em Rio Claro (SP), a reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, cruzou com vários caminhões dos Correios e também com um comboio da Polícia do Exército seguindo sentido capital.
Em um posto de combustíveis à margem da rodovia em Itirapina (SP), ainda havia caminhões parados, mas em uma quantidade bem menor que nos dias anteriores.
Alguns caminhoneiros disseram que não seguiram viagem porque fazem entrega no porto de Santos, onde a entrada de caminhões está bloqueada por manifestantes.
No posto há também caminhoneiros que ainda estão parados por falta de diesel e outros que não seguiram viagem por medo de represália. Um motorista autônomo, que não quis se identificar, disse que quer ir pra casa, mas que tem medo que o caminhão seja apedrejado no caminho.
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