Câncer da mama é o que mais mata mulheres no mundo

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Entre os fatores de risco, estão menopausa tardia e tabagismo. Quanto mais rápido o diagnóstico maior a chance de cura

As mamas são glândulas cuja principal tarefa é a produção de leite. Às vezes, as células da mama começam a se reproduzir desordenadamente, o que pode formar um tumor maligno. De todos os tipos de câncer nas mulheres, o mais mortífero é o da mama.

Ele é responsável por quase um em cada quatro óbitos por câncer em todo o mundo. No Brasil, mais de 50 mil casos da doença surgiram em 2012, que vitimou mais de 10 mil pessoas, a maioria mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Para diminuir a probabilidade de desenvolvê-la ou para tratá-la adequadamente, é preciso estar atento a alguns cuidados.

O câncer da mama manifesta-se principalmente em mulheres acima de 40 anos. Além da idade, existem outros fatores: menstruação precoce (antes dos 12 anos), menopausa após os 50 anos, predisposição genética, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo, além das mulheres que não amamentaram. No entanto, algumas desenvolvem a enfermidade mesmo sem fazer parte do grupo de risco.

Entre os sintomas estão diversas alterações no aspecto da mama. O mais comum é o surgimento de um nódulo não palpável. Mas também pode haver o aumento da mama ou deformações, bem como vermelhidão, inchaço, dor e a presença de líquido no mamilo. Segundo o Dr. Décio Roveda Júnior, diretor da unidade de diagnóstico por imagem da Santa Casa de São Paulo, “o diagnóstico precoce do câncer é fundamental para qualquer tipo de tratamento”. Na unidade, são realizadas aproximadamente 1 mil mamografias todos os meses. Por isso, é importante que a paciente procure um médico ao perceber a presença de nódulo na mama.


Reconstrução da mama

O médico mastologista é o especialista responsável pelo tratamento do câncer da mama. Quando é necessária a mastectomia (retirada da mama), a reconstrução do seio “pode ser feita por uso de implantes mamários, os quais corroboram por mais de 80% das reconstruções, ou por meio do uso de retalhos (tecidos da própria paciente) que podem ser do dorso ou abdome da paciente e que irão ser utilizados para reconstruir a mama. Já nas cirurgias conservadoras, utilizamos o próprio tecido mamário para realizar a reconstrução”, diz o Dr. Vilmar Marques, chefe do serviço de Mastologia da Santa Casa de São Paulo. A cirurgia conservadora se limita a retirar parcialmente a mama, sendo usada para tumores pequenos. A Santa Casa realiza, em média, 300 procedimentos por ano de reconstrução da mama, que é feita durante o tratamento do câncer.

O câncer da mama é, atualmente, o tipo de câncer que mais mata mulheres em todo o mundo. Uma em cada oito irá desenvolver essa doença ao longo da vida. Graças aos exames de prevenção, o número de casos solucionados só tende a aumentar nos próximos anos.

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