Ela me reduziu a uma manifestante, que eu tenho muito orgulho de ser’, disse a deputada sobre Paschoal, em entrevista ao Pânico.
Nesta segunda-feira, 23, o programa Pânico recebeu a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Em entrevista, ela esclareceu seu desentendimento com a parlamentar Janaina Paschoal sobre a disputa pelo Senado nas eleições de 2022.
“Ela tretou comigo. Algumas coisas me incomodaram um pouco, ela falou que eu não era preparada para o cargo de eventual senadora. Foi aventado se eu teria a possibilidade [de concorrer ao Senado]. Considero ela minha amiga, uma pessoa que participou da minha vida durante o impeachment”, explicou.
“Acontece que ela falou que estava mais preparada, que era pós-doutora, ela me reduziu a uma manifestante, que eu tenho muito orgulho de ser. Fez um tuíte me chamando de pau mandado. Prefiro ser chamada de pau mandado do que oscilar. Eu não oscilo, estou na mesma linha há 11 anos.”
A deputada ainda relembrou sua relação com Sergio Moro e a decepção após o vazamento de mensagens entre os dois.
“Aquele ‘Prezada, não estou à venda’ foi muito forçado, né? Você nota que aquilo foi um trecho colocado para ser vazado no dia seguinte. Existe WhatsApp antes e depois de Moro, né? Depois de Moro ninguém tem coragem”, disse a parlamentar, revelando sua mágoa com o padrinho de casamento. “Fiz 5 mil camisetas [com a frase] ‘mexeu com Moro, mexeu comigo’. Agora elas estão de pano de chão lá em casa.” Zambelli ainda declarou que sua trajetória tem sido de aprendizado, equilíbrio e empatia. “Aprendi a tomar porrada. Você nunca vai agradar todo mundo. às vezes nem o seu. Eu já era uma pessoa que tinha empatia, aprendi a ter mais. Estou aprendendo a responder de uma forma que a gente não se coloque numa situação difícil como acabou o Daniel [Silveira] se colocando”, concluiu.