Município produziu 564,6 mil toneladas da fruta, em 2017, gerando R$ 228,6 milhões.
Casa Branca (SP) foi o maior produtor de laranja do Brasil em 2017, segundo pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na quinta-feira (13).
Segundo o relatório do Instituto, o município produziu 564,6 mil toneladas da fruta, gerando um valor de R$228,6 milhões.
A PAM avalia a área plantada, a quantidade produzida e o rendimento médio de 64 produtos agrícolas em todos os municípios do país.
Segundo o engenheiro agrônomo Rafael Fernandes de Oliveira, gerente agrícola da Krauss Citros, que tem seis propriedades na região, a região de Casa Branca favorece a produção de laranja.
“A topografia é boa para a produção, o solo fértil e há disponibilidade de água. Há muitas propriedades irrigadas”, afirmou.
A citricultura chegou ao município na década de 1980 devido ao preço de terras que atraiu os citricultores de outras regiões, como Limeira.
Nos últimos anos, a crise levou a uma redução no número de produtores, mas a presença de grandes propriedades e produtores garante a produção da região.
Laranja
Segundo o IBGE, a laranja é a principal fruta produzida pelo país. Em 2017, a fruta adicionou R$ 8,5 bilhões à economia nacional, valor 2% superior ao ano de 2016.
São Paulo, Bahia e Minas Gerais concentram 77,8% da área de laranja no país, que é de 631,7 mil hectares, sendo que São Paulo é o estado com maior área: 402,9 mil hectares.
No estado concentram-se nove dos 10 maiores produtores de laranja do Brasil: além de Casa Branca, Botucatu, Itapetininga, Colômbia, Iaras, Avaré, Buri e Angatuba e Santa Cruz do Rio Pardo. O único município fora do estado é Rio Real, na Bahia que ocupa a 9ª posição.
Brasil
Segundo a PAM, a área plantada no Brasil aumentou 2,1% em relação a 2016 e alcançou 79 milhões de hectares. O principal produto é a soja, responsável por 35,1% da produção nacional.
O valor da produção agrícola do país foi de R$ 319,6 bilhões em 2017, o que representa uma queda de 0,6%, a primeira após sete anos de crescimento.
O Sudeste concentrou R$ 91 bilhões, ou seja, 28,5% do valor de produção agrícola nacional, com destaque para cana-de-açúcar (39,8%), café arábica (14,9%), soja (10%), laranja (7,4%) e milho (5,8%). O Estado de São Paulo foi responsável por 58,35% desse valor (R$ 53,1 bilhões).
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