Casos de afogamento aumentam 33% em um ano e ligam alerta na região

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Em 2017, foram registradas 12 ocorrências com três óbitos; só nos 20 últimos dias, três pessoas morreram afogadas em rios e lagoas.

A combinação de calor e férias escolares apresenta sempre um alerta para o Corpo de Bombeiros sobre afogamentos de banhistas em rios e lagoas no começo do ano. Na região de Campinas (SP), o número de atendimentos a este tipo de acidente aumentou 33% no último ano, de acordo com o 7º Grupamento da corporação, que atende a região e mais 15 cidades.

Em 2016, foram registradas nove ocorrências de afogamento onde o Corpo de Bombeiros foi acionado. No ano passado, 12 casos foram atendidos pela corporação, com três óbitos. Só nos últimos 20 dias, três mortes foram registradas na região. Uma no dia 4 de janeiro, quando um adolescente se afogou na lagoa do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), outra no dia 11, quando o corpo de um homem foi encontrado em uma represa em Sumaré, e o caso do adolescente que desapareceu no Rio Anhumas, no dia 24 de dezembro.

Os números da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo referentes ao ano de 2017 ainda não foram fechados. De janeiro a outubro, na região de abrangência da Diretoria Regional de Saúde de Campinas, foram registradas 53 mortes e seis internações por afogamento. Em 2016, contando o ano todo, os números foram de 77 óbitos e três internações.

De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros Leonardo Simões, o alerta se estende até a chegada do Carnaval. “É quando se verifica um acréscimo significativo de mortes não só em nossas praias, mas também em lagos, lagoas, rios e represas”, disse.

O corpo de Bombeiros alerta para os fatores de risco como o abuso do álcool, locais impróprios para banho, não utilização de equipamentos adequados e falta de vigilância.

Veja dicas para os banhistas evitarem acidentes

  1. Crianças perdem-se com facilidade. Mantenha-as sob o seu campo visual. Não permita que entrem desacompanhadas e/ou sem supervisão de um adulto na água.
  2. Somente nas piscinas faça as crianças usarem bóias infláveis para os braços, próprios para tal finalidade, não use bóias ou infláveis em aeras abertas, como praias e represas.
  3. Não improvise bóias com câmaras de ar, colchões infláveis ou outros objetos não recomendáveis para lazer em ambientes aquáticos, que transmitem uma falsa sensação de segurança.
  4. Se você se sentir em perigo, não entre em pânico: tente boiar e peça ajuda.
  5. Não abuse do álcool, ele o faz perder a noção do perigo, portanto se beber não entre na água.
  6. Evite entrada brusca na água após longa exposição ao sol, há risco de choque térmico e desmaio.
  7. Comer demais e entrar na água é arriscado, pode haver congestão.
  8. Em caso de chuva, não permaneça na água, seja no mar, piscinas, lagos, etc, pois há risco de raios, que podem ser fatais.
  9. Verificando a possibilidade de forte chuva, procure manter-se em locais elevados, minimizando o risco de ser levado por enxurradas.
  10. Em caso de emergências ligue “193”, pois o Corpo de Bombeiros está pronto para ajuda-lo, 24 horas por dia.

Tem uma sugestão de reportagem? Nos envie através do WhatsApp (19) 99861-7717.

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