A perícia criminal do Instituto de Criminalística usou desta vez um scanner 3D para obter novas informações.
Uma nova perícia foi realizada na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) na manhã de sexta-feira, com uma reconstituição do ataque do atirador do último dia 11 de dezembro, que deixou seis mortos.
A perícia criminal do Instituto de Criminalística usou desta vez um scanner 3D para obter novas informações. O laser do scanner tem capacidade de capturar 4 bilhões de pontos, mesmo sem iluminação.
Esses pontos serão colados nos frames das fotos tiradas no dia do crime e confrontar as imagens como forma de garantir mais precisão sobre a posição do atirador, das vítimas e das testemunhas, sendo possível confirmar a versão das testemunhas.
O Estado não possui esse equipamento, que está sendo fornecido em parceria com uma empresa americana que o comercializa. Ele já foi usado em outros crimes do Brasil e é muito usado em ações de segurança de países como Estados Unidos, Alemanha, França. Com ele é possível rastrear toda a área do crime.
A polícia quer saber como atirador conseguiu adquirir as armas. A hipótese mais provável é que ele tenha adquirido no Paraguai uma pistola 9 mm semi automática e um revólver calibre 38 com numeração raspada.
Eu ler o Grandolpho tinha 49 anos e atacou a Catedral de nossa Senhora da Conceição no centro de Campinas armado com dois revólveres. Ele atirou nos fiéis após a missa do meio dia, matou cinco pessoas deixou três feridas. E se matou com tiro na cabeça em frente ao altar da igreja após ter sido atingido por um tiro de raspão da polícia militar.
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