No eixo Rio-SP, estados que concentram oito dos principais times do país, por exemplo, a situação é um pouco mais complicada e com realidades diferentes.
Por Iara Oliveira, da CNN, em São Paulo – O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella; a Federação de Futebol do Rio e os clubes que disputam o campeonato carioca discutiram a volta do futebol no estado e ficou acordado que os treinos com restrições estariam liberados desde o último dia 25 de maio. Nos treinos, os atletas realizam as atividades de forma individual e a realização de jogos sem público a partir de meados de junho segue em discussão.
O Flamengo já havia retomado os treinos uma semana antes da reunião. Porém, Fluminense e Botafogo, em contrapartida não enviaram representantes ao encontro e demonstraram ser contrários à volta do futebol por meio de uma nota conjunta. “Como é do conhecimento de Vossas Senhorias, o Fluminense Football Club e o Botafogo de Futebol e Regatas têm deixado claro o posicionamento contrário ao retorno das atividades esportivas nesse momento”, afirmaram na nota.
Para os clubes, a ocorrência das partidas mesmo sem a presença da torcida nos estádios não impede as aglomerações, afinal, os torcedores podem juntar-se em outros lugares para acompanhar os jogos.
Alinhado a esse posicionamento, o Ministério Público do Rio recomendou por meio de um comunicado que o campeonato carioca não seja retomado até que os órgãos competentes comprovem o declínio da incidência de casos da Covid-19 no estado.
Em São Paulo, os quatro grandes clubes — Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo — definiram, por meio de uma reunião virtual, que não há previsão de volta para o Paulistão e que o mesmo só acontecerá mediante o aval das autoridades de saúde e ainda sugeriram a realização de uma agenda de testagem para os atletas.