A vítima é Abigail Pereira dos Santos Souza, de 54 anos.
O Instituto Adolfo Lutz confirmou, nesta terça-feira, dia 09, a segunda morte por febre amarela na região de Jundiaí (SP). A vítima é Abigail Pereira dos Santos Souza, de 54 anos, moradora no bairro dos Soares, em Jarinu (SP).
A família de Abigail está revoltada com o sistema de atendimento médico no município, que poderia ter salvado a mulher se tivesse realizado exames preventivos.
Abigail Pereira dos Santos Souza foi internada no dia 27 de dezembro e depois transferida para o Hospital São Vicente de Paulo, em Jundiaí (SP), onde os médicos “garantiram em 100% que o quadro era de febre amarela”. A mulher morreu no dia 31 de dezembro.
Os filhos Jéssica e Willian acreditam que a falta de exames durante o período de internação, e nas consultas anteriores, deixaram a mãe em estado crítico. Ela teve de ser transferida para Jundiaí.
Segundo Jéssica, “se os exames tivessem sido feitos no dia 27, quando ela deu entrada no PS de Jarinu (SP), “poderiam ter salvo a vida dela”. No São Vicente houve bom atendimento.
Jéssica disse ainda que Abigail não se recusou a tomar a vacina contra a gripe. Mas foram os médicos que orientaram a não tomar, porque usava outros medicamentos. “Ela teria tomado a vacina sim”.
Segundo os familiares só depois da morte de Abigail é que a Prefeitura de Jarinu (SP) iniciou vacinação de casa em casa no bairro dos Soares.
A família disse que já está atrás de advogados para processar o hospital municipal de Jarinu (SP) pelo erro.
O secretário de Saúde de Jarinu (SP), doutor Antenor Gomes Gonçalves, disse que 20 mil pessoas foram vacinadas na cidade e 18 macacos encontrados mortos com a doença, em vários bairros.
A primeira morte de humano ocorreu na cidade de Itatiba, no Parque da Fazenda, na divisa com Jundiaí (SP).
Em Jundiaí (SP) também houve um caso de homem que contraiu a doença no bairro do Ivoturucaia. Ele recebeu atendimento médico adequado e rápido, conseguindo se restabelecer.
A vacinação continua nas cidades da região. Agora o Governo do Estado decidiu que a vacina é para toda a população, com fracionamento que vai garantir a imunidade por até nove anos. As vacinas anteriores eram para a vida toda.
No Estado de São Paulo já são 14 as mortes pela doença deste o ano passado.
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