Brasileiro ainda está cauteloso e expansão do consumo ainda é tímida comparada aos tempos áureos da economia; saques do FGTS inativo e inflação baixa ajudam na retomada.
Após dois anos apertando o cinto, o consumo das famílias cresceu em 2017 e contribuiu para a alta de 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Apesar de o avanço dos gastos não chegar nem perto dos patamares de anos anteriores, a alta de 1,0% no ano passado mostra que os brasileiros estão voltando a comprar, ainda que de forma cautelosa.
Os dados foram divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O consumo das famílias tem forte peso no PIB brasileiro, de 63,4%. Ou seja, mais da metade do que é produzido no Brasil depende da demanda das famílias.
FGTS inativo
Segundo economistas, o FGTS inativo ajudou a alavancar o consumo principalmente no 2º e 3º trimestres de 2017.
Se não houvesse a liberação do FGTS, o consumo do 2º trimestre teria ficado estagnado. E esse dinheiro alavancou fortemente o consumo no 3º trimestre.
No período de liberação do dinheiro, segundo a economista, cresceu principalmente a venda de bens não duráveis (alimentos) e semiduráveis (calçados e vestuário). Houve reflexo também, ainda que em menor proporção, nas compras de bens duráveis (eletrodomésticos e automobilísticos).
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